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Alberto Villas conta que nasceu "numa época em que a fralda era de pano, a mamadeira era de vidro e os mosquitos eram eliminados com bomba de Flit". Saudoso de um tempo que não volta mais, decidiu reunir em livro algumas de suas lembranças mais queridas. Assim teve origem O Mundo Acabou! (Globo, 308 págs., R$ 38). Jornalista mineiro nascido em 1950, estudou e morou quase uma década em Paris e colaborou com vários veículos importantes do Brasil, de O Estado de S. Paulo à Rede Globo, onde hoje é editor do Fantástico.

Deixando de lado uma cronologia rígida, a obra é dividida em pequenos textos que funcionam como esquetes de fatos e curiosidades do passado. "O Mundo Acabou reúne pequenas histórias de coisas que realmente sumiram do mapa e de objetos que resistem bravamente ao avanço da tecnologia, mas que certamente um dia desaparecerão", explica o autor. Villas acredita que o mundo vai bem enquanto houver Leite Moça, Polvilho Anti-Séptico Granado, Minancora e Toddy. Algumas coisas, porém, não existem mais – como o refrigerante de laranja Crush.

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