Impressiona nos ensaios do Projeto Broadway a seriedade dos alunos, que, entre “1, 2, 3, gira, ergue mãos de jazz” não têm muito tempo para estrelismo de estudante. As repetições exaustivas têm incutido inclusive uma pronúncia excelente nos jovens, em canções que não são fáceis, como as de Cole Porter. “Eu não falo inglês fluente. Mas aqui finjo muito bem”, brinca Scheila Foltran, de 36 anos, que já teve banda de rock, fez balé e participa da companhia teatral Armadilha: preparo tríplice que hoje lhe permite fazer solos como “Blow, Gabriel, Blow”, de “Anything Goes”.
Aprendizes da Broadway em Curitiba
Projeto treina adolescentes e jovens para cantar, dançar e atuar como nos musicais de Nova York e Londres
Leia a matéria completaAlém de ensaiar os alunos a partir de canções emblemáticas, como “Cheek to Cheek”, de Irving Berlin, o professor Ricardo Bührer deseja criar, num futuro, musicais originais em português. Essa deverá ser, aliás, a tarefa do sexto e último semestre do curso: escrever e erguer um musical original.
Quando houver condições para levar musicais ao circuito profissional de espetáculos de Curitiba, Bührer pretende fazer algum barulho. Uma das ideias é promover uma mostra de musicais, aproveitando que o interesse pelo gênero é crescente.
Para treinar, ele já vem escrevendo versões em português para canções famosas que arrancam risadas dos alunos. “You´re the Top”, de Cole Porter, ganhou referências a Bibi Ferreira, “brigadeiro de colher” e ao “musical novo do Tim Maia”, por exemplo.
A formação musical dos alunos segue as concepções rigorosas do canto próprio para musical, que é bem diferente do mais tradicional canto lírico.
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