![Artistas saíram de Curitiba para integrar o musical “Wicked” em São Paulo Ao centro, Giovanna em ensaios de “Wicked”. | Marcos Mesquita/Divulgação](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/02/a5778c49850d146a4050015a694f4f2b-gpLarge.jpg)
Duas artistas que tiveram sua formação em Curitiba integram o elenco do musical “Wicked”, que estreia dia 4 de março e fica em cartaz até 31 de julho em São Paulo, no Teatro Renault.
Baseado no livro de Gregory Maguire, o musical estreou na Broadway em 2003 e levou um Grammy e três Tony (o “Oscar” do teatro norte-americano). A história conta a história do “Mágico de Oz” sob o ponto de vista das bruxas, falando de seu passado antes de Dorothy chegar na terra encantada.
Bailarina vive Dorothy em “Wicked”
![](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/02/3b51374e6e1bf0e21bebf46c8a0bb242-gpMedium.jpg)
Jess Gardolin já dançou em cassino de Macau e trabalhou em circo antes de estrear no musical em São Paulo
Leia a matéria completaNa versão brasileira, a paranaense Giovanna Moreira interpreta Nessarose, a irmã mais nova da bruxa Elphaba, a protagonsita. Giovanna participou anteriormente dos espetáculos “O Mágico de Oz”, de Charles Möeller e Cláudio Botelho, “Shrek, O Musical” e “Mudança de Hábito”. Já são sete anos que ela se dedica ao teatro musical, frequentando workshops e cursos na área e aprofundando os estudou de balé, jazz, sapateado e canto.
Veja abaixo uma entrevista com ela:
O processo de seleção para esse musical foi definitivamente o mais difícil do qual já participei. As audições duraram aproximadamente dois meses e tiveram várias fases – primeiramente para a banca brasileira e depois para os gringos. Apresentei o material da personagem Nessarose (cenas e música) desde o primeiro teste e procurei me aprofundar e melhorar a cada fase que ia fazendo, de acordo com as direções que recebia. Fiz seis testes antes de conseguir o papel. Foi trabalhoso, mas valeu muito a pena.
![](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/02/4ad8cae6b6ce411e88b4f6ebe009fcdb-gpMedium.jpg)
Essa é geralmente a parte mais cansativa e intensa do processo. Como temos apenas dois meses para aprender a peça inteira (decorar texto, música, coreografias, marcações de palco, apontamentos dos diretores), ensaiamos seis vezes por semana, numa carga horária que varia de oito a dez horas por dia. É um período que exige muita disciplina e foco – é preciso cuidar do instrumento de trabalho, que é o seu corpo e sua voz. Em época de ensaios eu basicamente só como e durmo!
Esse espetáculo tem sido diferente pra mim: interpreto uma cadeirante, então estou tendo que aprender a manusear uma cadeira de rodas. No começo achei que seria mais difícil – tenho duas cadeiras, uma para o primeiro ato e outra para o segundo – e ambas são muito grandes. Apesar de elas serem um pouco pesadas (e de eu ter braços pequenos!), já aprendi a manobrá-las. A parte em que estou tendo dificuldade é ficar sem mexer as pernas – tem um momento em que tenho que levar um susto em cena, e é difícil fazer isso sem movimentar o corpo inteiro. Além disso, também tenho partes pesadas e dramáticas cênica e vocalmente, então estou focando muito nas aulas de canto e de teatro.
Por enquanto, estou focada apenas no “Wicked”; depois, planejo me preparar para as audições dos próximos musicais que vierem ao Brasil. Mas também quero explorar novas áreas: tenho interesse em fazer televisão e cinema e já estou investindo em cursos na área. Também escrevo, e em algum momento gostarei de trabalhar em algo autoral; mas isso só mais pra frente.
MUSICAL EM SÃO PAULO
Teatro Renault - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista, São Paulo. De 4/3 a 31/7. 5ª e 6ª às 21h, sáb. às 16h e 21h e dom. às 15h e 20h. Classificação indicativa: livre. Ingressos de R$25 a R$ 280.
-
Sanções de Trump contra Moraes seriam possíveis, mas pouco prováveis
-
Pressão popular faz esquerda recuar nos EUA e no Brasil; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em 2022, Kamala questionou se os EUA têm eleições “livres e justas”
-
A onda "Taxad": quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem aí
Deixe sua opinião