Como foi apresentar o espetáculo em teatros para 300 pessoas – como em Brasília – e 700 – algo que ocorreu em Manaus?
Giovana – Foi um desafio. Pensamos “vamos nos preparar para um teatro lotado”, e foi um escândalo. Tinha muitas famílias, turistas, as pessoas interagiram muito.
Com plateia formada ora por artistas, ora pelo público em geral, é preciso adaptar a apresentação de alguma forma?
Giovana – Em algumas cenas as pessoas podem dizer “não é para mim, não sei se entendi”. Mas não é bem essa a questão, e sim que, em algum momento, algo possa afetar a pessoa.
Como o processo de pesquisa durante dois anos em todo o país influenciou a montagem de “Projeto Brasil”?
Giovana – Apenas reagimos ante a impossibilidade de mostrar o Brasil. Desde o início a intenção era mostrar o Brasil sob o nosso ponto de vista, e as viagens serviram para nos deixar afetar. Para sermos turistas, estranhos, viver outro clima, participar das manifestações dos professores em 29 de abril, por exemplo.
Rodrigo – O tema na verdade não é o Brasil. Queríamos potencializar encontros, compartilhando desejos e vontades. Fizemos um exercício de falar das cidades. Depois levantamos muitos textos, mas não queríamos só cenas de diálogos. A música, a dança e a performance têm o mesmo peso.
Que cena foi mais difícil fazer?
Giovana – A cena da violência, que simula um estupro.
Rodrigo – Tenho uma cena de violência com a Giovana que nasceu do improviso e hoje virou quase uma dança, mas temos o desafio de não perder a magia. É a que dá mais trabalho, e nós dois ficamos com hematomas...
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