“Uma Peça, Duas Linguagens – Branca de Neve?” utiliza o teatro de sombras e a pantomima com três atores em cena que não dizem nem sequer uma palavra.
É uma brincadeira com “Branca de Neve”, mas inspirada numa pesquisa que encontrou fábulas semelhantes a essa em várias culturas do mundo.
Mesmo assim, de acordo com o diretor Alvaro Assad, o espectador entende toda a trama.
“A peça aborda não só a vaidade, mas a relação das mulheres com o envelhecimento”, diz Assad.
Infantil
Teatro da Caixa (R. Cons. Laurindo, 280), (41) 2118-5111. Dias 10 às 14h; 11 às 15h e 17h; e 12 às 15 horas. R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação indicativa: livre. Mais informações no Guia.
O grupo Etc e Tal utiliza a mímica há 22 anos, sempre com textos próprios ou adaptações, mas, para esse trabalho, queria um clássico. A fonte escolhida foi o texto dos Irmãos Grimm de 1819, que formatou o conto de fadas “Branca de Neve” a partir de lendas orais – e maculou para sempre a ideia de madrasta.
Na versão consagrada pela Disney, a bruxa tenta só uma forma de assassinato, que é oferecer a maçã envenenada. Já no original, a maldade prolifera.
A projeção de sombras e silhuetas é feita em biombos laterais, revelando os personagens ou cenários fantasiosos.
O espetáculo também tem o trunfo de trazer música original de qualidade, além de figurinos trocados com frequência, criações de Fernanda Sabino.
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