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Luan Machado criou a narrativa interativa do espetáculo, em que mostra diferentes técnicas de movimentação. | Divulgação
Luan Machado criou a narrativa interativa do espetáculo, em que mostra diferentes técnicas de movimentação.| Foto: Divulgação

O universo de Alfred Hitchcock povoa a peça-pesadelo de Luan Machado “Vertigo”, em cartaz no Espaço Cultural Pé no Palco nestes dias 13, 15, 21 e 22. Além de haver inspiração numa vasta gama de filmes do diretor (“Os Pássaros”, “Frenesi”, “Psicose”, “Janela Indiscreta”, “Disque M para Matar”, além do próprio “Vertigo”/“Um Corpo Que Cai”), o espetáculo agrega ainda elementos de dança pesquisados pelo ator e uma nova narrativa.

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No relato, um serial killer que sofre de acrofobia, ou medo de altura, faz experimentos com um grupo de pessoas – no caso, a plateia. O protagonista é vivido pelo próprio Luan Machado.

Fica no ar o questionamento de quem são esses seres: seriam pacientes, e ele, um médico louco? Apenas no final será revelada a chave do thriller.

As diversas fobias presentes nos títulos de filme citados integram também o solo, que tem dramaturgia própria do ator.

“Eram fobias do próprio Hitchcock, de altura, lugares fechados, pássaros, que ele colocava nos filmes”, afirma Machado.

A escolha de tema veio de sua predileção por filmes de terror.

Em meio à movimentação corporal, o ator traz referências como a dança japonesa butô, que ele estudou por conta própria e usa em performances de rua que já realizou até na Time Square e no Central Park, em Nova York.

Também traz elementos usados anteriormente em peças do diretor Robert Wilson (por exemplo, mímica, meias vermelhas e o som de chuva na sonoplastia).

A peça estreia em Curitiba depois de passar pelo Rio de Janeiro, Nova York e um festival em Cabo Verde.

Musical

Após esse monólogo cujo clima é, no mínimo, noir, entram em cena Leo Fressato e Daniel Venturi, com música, paz e amor e um pouco de dança.

O espetáculo, “10/2”, terá apresentações apenas nesta sexta e domingo.

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