O maior mérito da montagem de “Paranã” é a importância que dá ao público ao exigir dele a “arte final” do espetáculo, o que é feito na imaginação de cada um.
Espetáculo leva autores paranaenses para o palco
Em “Paranã”, atores escolhidos a dedo interpretam textos de Dalton Trevisan, Wilson Bueno e Domingos Pellegrini
Leia a matéria completaAs pessoas fictícias de que os atores falam surgem quase que exclusivamente pela palavra dos atores, grandes protagonistas das cenas. Além disso, o grupo consegue transmitir o “tamanho” das obras selecionadas, fazendo uso delas, tornando-as vivas.
Além de colocar em pé um tipo de montagem que, com pessoas menos preparadas, poderia ser um martírio, o grupo escolhido a dedo contribui para criar em cena um clima de confraternização. Apesar de cada um estar em seu nicho, quase sem ação que não seja narrada, surgem interações entre eles com o olhar; por vezes, um pouco mais efusivas, com o canto, a dança.
Eles celebram a literatura local, que muitas vezes serve de substrato ao teatro, usando com parcimônia os recursos da teatralidade – na luz, na narração –, para explodir no grotesco ao final.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos