Respondendo algumas questões profundas que têm atormentado a humanidade desde sua criação, Miguel Falabella, Magnon Bandarz e o paranaense Elder Gattely vivem Deus e os arcanjos Miguel e Gabriel, respectivamente, na versão brasileira de “God”, espetáculo da Broadway que terá apresentações em Curitiba neste fim de semana.
A peça apresenta uma versão hilária de Deus e dos arcanjos que têm a missão de dar à humanidade os dez mandamentos para um tempo que está por vir, em uma tentativa de salvar o que sobrou do mundo idealizado pelo Criador. Deus “escolhe” o ator para dar sermões ao povo e mostrar como está infeliz com as ações humanas. “Afinal, Deus não é brasileiro?”; “eu lhes dei um planeta tão bonito e vocês estão estragando tudo”; “vocês me perturbam o dia inteiro” são alguns dos sermões que Falabella encena.
GOD
Guairão
15/10/2016, às 21h
16/10/2016, às 19h
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Em entrevista à Gazeta do Povo, o ator e diretor explica que “[a peça] é muito acima de religião porque objetiva a espiritualidade e o respeito pelo outro”. Com texto original do escritor americano David Javerbaum, premiado 13 vezes no Emmy Awards, a versão “Deus é brasileiro”, feita por Falabella, tem um texto mais solto adaptado à realidade local. “ Os americanos, protestantes, têm um domínio muito maior da Bíblia do que nós, católicos. Esse foi um processo muito trabalhoso nesse espetáculo”.
“Ansioso e feliz” para a apresentação em Curitiba, o ator enaltece o público local e espera sentir a mesma emoção que teve em 1994, quando encenou “Louro Alto Solteiro Procura”. “Foi uma emoção indescritível. Levo aquilo comigo desde então. Não havia sentido nada parecido. Só quem estava na plateia naquele dia consegue entender”.
Imprescindível
Já são 40 anos de palco.“Eu não poderia ter escolhido nada melhor para comemorar esses anos todos de carreira”, diz Falabella. “Essa peça diz uma coisa fundamental nesse momento para rever os valores da sociedade baseada no consumo. Estamos em processo de autodestruição e esses recados são muito claros. É uma peça que tem que ser vista. Ela chega nas pessoas e dá-se a magia do teatro. É uma peça necessária. Quando assistimos a um espetáculo que nos leva verdadeiramente ao riso, saímos com coração feliz e assim recebemos melhor os toques que a peça dá”, avalia o ator.
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