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Fita crepe no chão cria caminhos que atores – e público – podem seguir. | Luiz Cordeiro/Divulgação
Fita crepe no chão cria caminhos que atores – e público – podem seguir.| Foto: Luiz Cordeiro/Divulgação

“Estilhaços e [...] algo assim”, que tem quatro apresentações no sábado (21) e no domingo (22) no Espaço Excêntrico Mauro Zanatta, parece mais uma brincadeira do que uma peça. Logo no início, os atores da Uma (Certa) Companhia usam fita crepe para criar vários percursos que então passam a percorrer. “Já aconteceu de crianças na plateia levantarem e caminharem também”, conta a atriz Dirceli Lima. Isso quando não há um bebê engatinhando por perto, o que também ocorreu e foi considerado ótimo – aliás, o grupo enxerga como essencial que o público, que fica junto com os artistas no mesmo plano, participe da forma como quiser.

Também estão em cena Isadora Terra e Iury Pietreski. A direção é de Talita Neves.

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Apesar de não haver uma narrativa tradicional, existe uma criança como personagem, cuja infância é só uma memória. “A peça fala de crescimento e afeto”, explica a atriz.

A ambientação sonora é promovida por Dalila Lopes e Machison Abreu. Em meio ao clima lúdico do espetáculo, surge um momento de choque de realidade, representado pela queda do balanço.

Dramaturgia

O texto da peça foi criado por Léo Moita, que participou por bastante tempo do Núcleo de Dramaturgia do Sesi-PR e tem se destacado com a montagem de várias criações suas, como o monólogo adulto “Melhor Ir Mais Cedo Pular da Janela” e a infantil “O Homem do Banco Branco e a Amoreira”. “Estilhaços” já tem três anos de carreira.

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