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A atriz e cantora Mel Maia vive a “santa” que, após a morte, ganhou legião de devotos. | Divulgação
A atriz e cantora Mel Maia vive a “santa” que, após a morte, ganhou legião de devotos.| Foto: Divulgação

A primeira estreia de João Luiz Fiani como secretário de Estado da Cultura é “Maria Bueno – A Santa de Curitiba”, que ocorre nesta sexta-feira (10) no Teatro Lala Schneider.

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Intrigado com a figura desse mito curitibano (na verdade ela seria da Lapa ou de Morretes), o diretor e dramaturgo realizou uma pesquisa extensa sobre as várias versões para sua vida e morte. Pouco se sabe sobre a moça assassinada em 1893, “morena clara” que de início foi venerada por afrodescendentes e depois passou por um processo de “branqueamento” e foi adotada por outros grupos.

Ela tem vários nomes, profissões e formas de morte. “Os mistérios que envolvem a vida de Maria Bueno, sempre me fascinaram e nunca tirei da cabeça a ideia de escrever uma peça teatral que tratasse sua vida de maneira poética e dramática, com resguardo contextual e cautela histórica”, escreve Fiani.

No espetáculo, Maria Bueno ganha uma infância, vivida por Amanda Pickler. Na juventude, ela é interpretada pela atriz e cantora Mel Maia, até a morte, quando foi degolada pelo soldado Inácio  José Diniz.

Foram criadas nove canções especialmente para contar essa história, que tem no elenco ainda Daniel Marcondes, Marcyo Luz, Rogério Bozza, Alisson Diniz, David Moura, Ingrid Bozza, Mayara Bonde e Deusuita Xisto.

Certamente será um sucesso de público, dada a veneração existente entre a população não só de Curitiba, mas também da região –com milagres atribuídos à personagem histórica. A peça fica em cartaz até 30 de agosto. Mais informações no roteiro.

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