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Companhia Oito Tempos está na terceira coreografia para palco: apresentação é sexta e sábado. | Daniel Tórtora/Divulgação
Companhia Oito Tempos está na terceira coreografia para palco: apresentação é sexta e sábado.| Foto: Daniel Tórtora/Divulgação

Pelas mãos (e pés) da companhia Oito Tempos, a dança de salão tem saído dos bailes e chegado ao palco, como acontece no espetáculo “Um Ano, Dois Meses e Três Semanas”, que estreia nesta sexta-feira (14) e fica em cartaz na Sala Londrina (Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem) até o fim de setembro.

A inspiração parte da coreógrafa Sheila Santos, que estudou vários estilos de dança, mas se surpreendeu ao sair com amigos em embalos de sábado à noite. “Me encantou dançar junto, dividir uma música com alguém”, contou à Gazeta do Povo.

Na criação do espetáculo que ela dirige, no qual estão em cena 11 bailarinos, entraram referências múltiplas. O principal é o conto “El Buscador”, do argentino Jorge Bucay, em que o tempo de vida é calculado pelos momentos de felicidade vividos.

Entram também as quatro virtudes cardeais, conforme reunidas por André Comte-Sponville. Juntas, elas trariam a perfeita felicidade (prudência, justiça, coragem e temperança).

“Um Ano, Dois Meses e Três Semanas”

De 14 a 23 de agosto

Horários: sextas e sábados 19h30, domingos 17h

Local: Sala Londrina (Memorial de Curitiba)

Entrada gratuita

Mais informações no Guia

Em cena, as referências do tango, bolero e salsa (tripé sustentador do salão) são utilizadas, mas sem ilustrar esses estilos de forma realista. Os movimentos não necessariamente usam características dessas danças latinas, e entram ainda técnicas de outras áreas, como a dança clássica, a contemporânea e até o pilates.

A música, por outro lado, é sobretudo “hispanohablante”, e o cenário apresenta um grande “mapa do tesouro” que aos poucos é costurado pelos bailarinos, numa alusão à construção da felicidade.

“Uma frase também nos guiou: ‘Talvez os mapas que nos deram estejam vencidos’”, explica Sheila. O estilo que se fortalece com o trabalho da Oito Tempos, tem sido chamado de “dança de salão contemporânea”. Esta é a terceira coreografia do gênero realizada pelo grupo.

“Rush”

Mais declaradamente na seara contemporânea, a coreógrafa e bailarina Clara da Costa apresenta nesta sexta-feira “Rush”, na Casa Hoffmann (também no Largo da Ordem). No trabalho, idealizado a partir de estudos que realizou em Salzburg, na Áustria, ela procura colocar em movimentos a “pressa da vida”. Confira mais informações no Guia.

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