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“Guerrilheiras” estreia em São Paulo. | Elisa Mendes/Divulgação
“Guerrilheiras” estreia em São Paulo.| Foto: Elisa Mendes/Divulgação

Enquanto Curitiba se aquece com algumas estreias e se prepara para seu Festival de Teatro, o eixo Rio-São Paulo já tem boas promessas em cartaz. São peças que, eventualmente, poderão ser apresentadas na capital paranaense nos próximos meses.

No Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, “O Capote” apresenta o drama de um funcionário público, Akaki (Rodolfo Vaz, ex-grupo Galpão), cujo maior desejo é comprar um casaco novo. O frio da Rússia e a imobilidade social do czarismo compõem o conto de Nikolai Gógol, levado ao palco por Yara de Novaes.

Duas grandes obras literárias nascidas na França dão ensejo às principais estreias de São Paulo. “As Benevolentes”, de Jonathan Littell, está no Clube A Hebraica. A obra, vencedora de um grande prêmio de literatura francês, chocou pela forma neutra com que o protagonista, um alemão que foi oficial durante o regime nazista, relata as atrocidades cometidas. Quem faz o papel difícil é o galã de novelas Thiago Fragoso, em estrutura de monólogo.

Em “Memórias de Adriano”, Marguerite Yourcenar faz uma biografia imaginária do imperador romano, em que o líder relata seu casamento, as saídas em batalha e a aproximação amorosa de um garoto. A obra chega como monólogo ao Centro Cultural São Paulo, tendo como protagonista o ator Luciano Chirolli.

O Grupo XIX, nascido dentro das salas de aula da USP, apresenta sua versão teatral para “Teorema”, do cineasta italiano Pasolini, em “Teorema 21”.

E um coletivo de mulheres faz uma importante incursão à Guerrilha do Araguaia em “Guerrilheiras - Ou para a terra não há desaparecidos”. Com direção de Georgette Fadel, o espetáculo fica só até o fim do mês no Sesc Belenzinho, em São Paulo.

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