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Cena de Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu: filme B | Divulgação/Site Cinema Is Dope
Cena de Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu: filme B| Foto: Divulgação/Site Cinema Is Dope

Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante, antes dos ataques do 11 de Setembro e dos acidentes com os ônibus espaciais, um trio de roteiristas ousou ver em desastres aéreos uma fonte de piadas.

Com um orçamento ridículo (para os padrões americanos) de US$ 3,5 milhões, Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu ultrapassou a mais delirante das estimativas e arrecadou o equivalente a mais de 20 vezes o quanto custou. O lançamento em DVD do filme de 1980, acompanhado da inevitável continuação, feita dois anos depois por outro time, é oportunidade para verificar se o humor daqueles tempos ainda é capaz de fazer alguém rir.

Os irmãos Jerry e David Zucker, ao lado de Jim Abrahams, conceberam sua paródia em esquema de filme B, com elenco anônimo, efeitos especiais precários e muita gozação sobre a seriedade alheia. Eles satirizam clássicos como Tubarão, Casablanca, A Um Passo da Eternidade e Os Embalos de Sábado à Noite.

Mesmo tendo sido escolhida pelo American Film Institute, em uma votação feita em 2000, como a décima comédia mais engraçada de todos os tempos, Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu não sobreviveu ao tempo. Sua graça de pastelão acabou diluída no humor ácido dos irmãos Farrelly, de Ben Stiller (em cartaz nos cinemas com Trovão Tropical) e pela trupe de Judd Apatow (O Virgem de 40 Anos), atuais reis da comédia.

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