Não vai ter doce, mas vai ter susto (e com sotaque bem brasileiro). No próximo dia 31 de outubro – data em que se comemora o Halloween na América do Norte – estreia, exclusivamente na internet, a série de horror psicológico “Imaginário”, produzida pela Visom Digital e produzida pelo paranaense Kayo Perez.
Rodada no Rio de Janeiro e com a primeira temporada centrada nos mitos e lendas brasileiras, a websérie apresenta narrativas de, no máximo, três minutos. Até mesmo figuras folclóricas como o Curupira e o Saci Pererê não escapam de uma roupagem mais “sombria”.
Apesar da estreia oficial não ter ocorrido ainda, o projeto já concorre em nove categorias do Rio Web Fest, maior premiação brasileira do gênero, que serve como etapa final do Web Séries World Cup, competição criada por Joël Bassaget, correspondente do Jornal Liberátion. A produção pode ser premiada nos quesitos: “Melhor Série de Ação/Terror/Sci-Fi”, “Melhor Atriz de Ação (Alessandra Loyolla)”, “Melhor Roteiro”, “Melhor Direção”, “Melhor Direção de Arte”, “Melhor Maquiagem”, “Melhores Efeitos Especiais”, “Melhor Design de Som” e “Melhor Série Brasileira”. Esta última depende do voto popular, e você pode votar aqui.
Na expectativa para o reconhecimento como melhor diretor, Perez fala sobre produzir para a internet – mídia que já é considerada a mais relevante para 82% dos entrevistados brasileiros, segundo dados da Interactive Advertising Bureau (IAB), publicados em 2012. Ele afirma que a escolha por produzir especialmente para a web se deu pelo “impacto e potencial de ‘viralizar’ rapidamente, chegando ao público. Essa é uma mídia em expansão e quanto mais conteúdo for produzido para influenciar os jovens mais obras de qualidade vão aparecer”.
Quem também está ansioso, mas pela estreia, é o ator curitibano Guilherme Vinícius, que participou de dois episódios. Em seu primeiro contato com uma produção de terror, lembra o que mais marcou em sua participação: “Quando era mais novo, tínhamos um amigo da família que contava muitas dessas histórias de forma assustadora. Então, pisar na locação toda preparada com aqueles elementos horripilantes – como um coração real de boi, uma cobra branca – foi como ver materializadas essas histórias do jeito que eu as imaginava”, lembra. Guilherme fala também dos desafios da caracterização: “Para viver o ‘diabinho da garrafa’ ficava cerca de duas horas na maquiagem, o que chega a ser engraçado considerando que cada episódio tem apenas três minutos”, brinca.
Confira o teaser de “Imaginário”: