Podem chamá-los de antiquados, mas os membros originais do The Who não acham que o futuro do rock esteja na Internet, não gostam da estreiteza musical das rádios e estão convencidos de que fazer show é o que há.
Ao anunciar na quinta-feira sua turnê européia de 2007, com destaque para a participação em junho no festival britânico de Glastonbury, Roger Daltrey e Pete Townshend disseram que tocar em locais grandes continua sendo a melhor forma de mostrar sua música ao mundo.
``A Internet promete muita coisa -algumas ela cumpre, algumas não'', disse Townshend, 61 anos, em entrevista coletiva, acrescentando que uma coisa que a rede mundial de computadores realmente faz é facilitar a venda de ingressos para shows.
``É provavelmente a ferramenta informativa e promocional mais poderosa de hoje em dia. É uma máquina muito eficaz, muito focada para a promoção. Espero usá-la para eventos ao vivo, há muito espaço para a música ao vivo e os eventos ao vivo.''
A banda, que existe desde a década de 1960, fará 29 shows na Europa nesta temporada, começando em 16 de maio por Lisboa.
``Festivais são realmente importantes, não sou muito ligado à Internet'', disse Daltrey, 62 anos, em entrevista coletiva -transmitida ao vivo pelo site da turnê, o www.thewhotour.com.
O Who assegurou um lugar na história do rock com músicas como ``My Generation'' e shows antológicos nas décadas de 1960 e 1970, até a morte do baterista Keith Moon. O baixista John Entwistle morreu há cinco anos.
No ano passado, os dois membros restantes -Townshend e Daltrey- começaram sua primeira turnê mundial em mais de 20 anos e lançaram o disco ``Endless Wire'', que, queixaram-se eles na quinta-feira, foi pouco tocado nas rádios.
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