Almir Sater: músico do Mato Grosso do Sul tem interpretação serena| Foto: Divulgação

Um dia Almir Sater (confira o serviço completo do show do arttista em Curitiba) largou a faculdade de Direito e abraçou uma viola de dez cordas. Não a largou mais e se tornou um dos maiores intérpretes da música "rural" do país, ao lado de Sá, Rodrix e Guarabira. Canções como "Um Violeiro Toca", "Chalana" e "Tocando em Frente" poderão ser conferidas ao vivo novamente às 21h30 deste sábado. O artista, do Mato Grosso do Sul, se apresenta no Expotrade Convention Center, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

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De interpretação contida e serena, a música de Almir Sater, já descrita como folk brasileiro, mescla a sonoridade típica da viola de dez cordas com suas influências fronteiriças – paraguaia e andina.

No repertório do show, há também canções de 7 Sinais, seu último disco, lançado em 2006. Completa a noite musical o Grupo Na Medida, que traz samba, sertanejo universitário, pagode e pop no repertório. Os portões abrem às 19 horas.

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Paixão

A história de Sater com a música começa no Largo do Machado, no Rio de Janeiro. Lá, viu uma dupla tocando viola caipira. Apaixonou-se pelo instrumento e se dedicou a ele. Como mestre, teve Tião Carreiro. Seu primeiro projeto musical foi a dupla Lupe e Lampião – formada com um amigo. Anos depois rumou para São Paulo, onde trabalhou com a cantora Tetê Espíndola. Estradeiro, o primeiro disco, foi lançado em 1981.

Comitiva

O Pantanal é o habitat natural de Almir Sater e muitas de suas músicas remetem àquela paisagem. Então, com o amigo Paulo Simões, com o violinista Zé Gomes – além do jornalista Zuza Homem de Mello e do fotógrafo Raimundo Alves Filho –, iniciou uma comitiva que explorou o Pantanal. O registro virou um documentário, coproduzido pelo violeiro.

Televisão

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Almis Sater, que também participou do Free Jazz Festival em 1988 e venceu dois prêmios Sharp na década seguinte, deu as caras na televisão em novelas como Pantanal, e Rei do Gado, de Benedito Ruy Barbosa, e Ana Raio e Zé Trovão, de Marcos Caruso.