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A ceramista Marly Willer inspirou-se nos diversos abrigos do homem ao longo da história | Divulgação
A ceramista Marly Willer inspirou-se nos diversos abrigos do homem ao longo da história| Foto: Divulgação

O estudo da arquitetura e dos abrigos mais remotos originaram a exposição Maoz da artista plástica Marly Willer, que abre hoje, às 18h30 na Casa João Turin (R. Mateus Leme, 38). As três instalações em cerâmica exploram as diversas formas de abrigos e moradias, como as cavernas, iglus e nuraghes (construções características da ilha da Sardenha, na Itália, edificadas há pelo menos 4 mil anos). A palavra hebraica Maoz significa abrigo e proteção. A artista optou pelo uso da argila local encontrada nos arredores de Campo Largo e a utilização da queima única, sem alta temperatura nem esmaltação.

Uma das instalações presta homenagem à artista plástica Alice Yamamura, falecida no último 29 de agosto. "Como ela também trabalhava com a cerâmica, resolvi utilizar a técnica clássica em forma de tigela, produzidas em vários tamanhos. Fazendo ainda referência ao trabalho dela, coloquei corações dentro de algumas peças, pois ela criava muitos corações em cerâmica", conta Marly.

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