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Cena do espetáculo realizado em  2016. | Arnaldo Alves /Divulgação
Cena do espetáculo realizado em 2016.| Foto: Arnaldo Alves /Divulgação

Falta pouco para as apresentações da ‘Paixão de Cristo’ na próxima sexta-feira (14). Mas uma em especial conta com mais de 800 atores e figurantes. É a encenação comandada pelo Grupo Lanteri que chega a 39 anos de tradição em Curitiba. Nos próximos dias, todas as pessoas que participarem do ensaio geral do espetáculo “Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo 2017”, na Pedreira Paulo Leminski, vão perceber que fazem parte de uma das maiores montagens do espetáculo tradicional da Sexta-Feira Santa.

“Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo 2017”

Sexta-feira (14 de abril), às 19h.

Local: Pedreira Paulo Leminiski

Endereço: Rua Joao Gava s/n – Pilarzinho

Entrada gratuita.

Encenada pelo Grupo Lanteri, desde 1978, a apresentação da Paixão de Cristo é uma um dos maiores do Brasil e reúne um público fiel da capital paranaense e também de outras cidades.

Após alguns anos de montagens menores e reduzidas pela falta de verbas públicas, a “Paixão de Cristo” de 2017 terá a maior produção de sua história. Quem afirma é o diretor artístico Aparecido Massi, criador do grupo Lanteri dos espetáculos.

Neste ano, após o corte da verba da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), a produção será totalmente custeada pela Copel.

Segundo Massi, a chuva forte que danificou os cenários no ano passado, fez com que todos os voluntários envolvidos na produção “redobrassem os esforços”. “A chuva atrapalhou a semana de montagem e estragou o cenário e isso me chateou bastante“, disse Massi.

Ele lembra que logo na semana seguinte da montagem, “já começamos a botar a mão na massa e isso foi contagiando as pessoas”.

Além de uma participação que promete ser recorde (com um grande número de crianças em cena), todos os cenários e figurinos foram refeitos a partir de três grandes mutirões para arrecadar material reciclável.

“Nunca tivemos cenários como os deste ano, as roupas do ponto de vista plástico e da fotografia será talvez o mais bonito de nossa história”.

A mais bonita das histórias

Massi lembra que o evento que não tem caráter apenas religioso, é um espetáculo bíblico em que há liberdade cênica para as histórias e personagens paralelos, mas a narrativa linear da história do Cristo é mantida à risca.

“Trata-se da história mais bonita e também a com maiores possibilidades da história é isso que atrai e comove as pessoas nestes anos todos. Há muitos antagonismos que dão liberdade para diversas interpretações cênicas”.

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