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Visitante poderá ver telas de grandes nomes da arte brasileira, como Cândido Portinari | Reprodução
Visitante poderá ver telas de grandes nomes da arte brasileira, como Cândido Portinari| Foto: Reprodução

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Tupi or Not Tupi

Museu Oscar Niemeyer (R. Marechal Hermes, 999, Centro Cívico), (41) 3350-4400. Inauguração hoje, às 11 horas (entrada franca na abertura). Até 21 de setembro.

A identidade brasileira explícita pelas artes visuais, baseada no Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade foi o ponto de partida da exposição Tupi or Not Tupi. O amplo panorama da arte brasileira será inaugurado hoje, às 11 horas, no Museu Oscar Niemeyer (MON), com obras de grandes nomes como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Lygia Clark, Helio Oiticica, entre outros.

Guido Viaro, Theodoro de Bona, José Antônio de Lima, Alfredo Andersen, Domício Pedroso, Helena Wong e Miguel Bakun são os representantes da "ala paranaense".

A exposição, resultado de um projeto de Lei Rouanet proposto pelo MON, foi pensada sobretudo para o período de Copa do Mundo e de férias antecipadas por conta dos jogos. "Estamos com uma expectativa de aumento de visitação, e também esperando a vinda de muitos estrangeiros. A exposição é uma forma de mostrar a arte moderna brasileira", diz a diretora do museu, Estela Sandrini. Ela salienta a peculiaridade do projeto, executado em seis meses. "É raríssimo captar a verba necessária em tão pouco tempo, e conseguimos graças à equipe do museu."

A exposição, com curadoria de Consuelo Cornelsen, ocupa duas salas expositivas e é dividida em dez núcleos que apresentam, em ordem cronológica, a produção artística de diferentes momentos da história do Brasil. Começa pelo Modernismo, passa pelo Estado Novo e por outros períodos, até chegar na contemporaneidade.

Além das artes visuais, a exposição explora ainda as artes gráficas, música, documentário, fotografia (muitas são do acervo do Instituto Moreira Salles), cinema, televisão e arquitetura – cerca de 30 maquetes de diversos arquitetos, entre eles do paranaense Lolô Cornelsen, estão contemplados nessa parte da montagem.

Surpresa

No vão livre do MON, o visitante poderá ver estruturas móveis que se modificam conforme o deslocamento de quem passa – haverá um elemento interativo surpresa, que, segundo Estela Sandrini, será revelado somente na abertura. "As pessoas terão de vir ver pessoalmente hoje. Será algo maravilhoso", garante.

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