A TV Cultura, de São Paulo, promete levantar a bandeira do consumo consciente entre o público infantil a partir de janeiro. A campanha, em fase de produção, vai contracenar com a iniciativa, inédita na televisão brasileira, de banir todo tipo de publicidade de apelo infantil da programação. E durante as 11 horas diárias dedicadas a crianças, nem comercial para adultos dará o ar da graça.
Diretor de Captação e Marketing da emissora, Cícero Feltrin põe na conta da proposta o fato de 52% de sua audiência infantil se localizar na classe C e 21% da platéia mirim está nas classes D e E, sem acesso à maioria dos produtos anunciados na tela.
Para Feltrin, não será difícil cobrir as cifras que o canal perderá a partir de janeiro. Atualmente, diz ele, os comerciais cobrem apenas 3,4% dos custos demandados pela Cultura. Mas uma das receitas previstas para cobrir esse buraco virá, indiretamente, de fontes publicitárias: da Cultura Canais, criada para arrecadar a parte que cabe à emissora na publicidade veiculada por suas retransmissoras Brasil afora. A emissora promete incentivar o filtro à publicidade infantil nessas retransmissoras, mas não terá como exigir o mesmo delas.
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