“Making a Murderer” estreou na Netflix no dia 18 de dezembro passado e levou pouco mais de duas semanas – com as festas de fim de ano e tudo – para que começasse a fazer barulho.
Nesta semana, até o presidente dos Estados Unidos acabou se pronunciando a respeito de Steven Avery, o protagonista da história.
Organizado em dez episódios de mais ou menos uma hora cada um, o documentário fala sobre um sujeito simples (Avery) que é condenado à prisão por um crime que não cometeu.
Ele passa 18 anos na cadeia, em parte porque se recusa a assumir a culpa – policiais e familiares o pressionaram bastante, pois, se admitisse que bateu e estuprou uma das mulheres mais respeitadas da cidadezinha, teria acesso à condicional e poderia sair do presídio.
O fato é que ele não arredou pé. “Não vou admitir algo que não fiz”, diz Avery, mais de uma vez.
Desdobramentos importantes acontecem, junto com mais um crime. Os fatos são angustiantes e oscilam entre bons e terríveis.
Se você ainda não se convenceu a dar uma olhada na série, aqui vai uma lista de argumentos:
História é real e, ao mesmo tempo, inacreditável; série levou dez anos para ser realizada;
Produção da Netflix mostra que fatos são impressionantes; quem precisa de ficção?
Com o sucesso da série, personagens vieram a público para criticar as cineastas responsáveis;
Produção mobilizou centenas de milhares de pessoas que assinaram petições para pedir que Obama se desculpasse com Steven Avery;
A força da história é tamanha que o uma banda chegou a fazer uma música inspirada nela; e a canção é boa.
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