O corpo da atriz está no centro de uma polêmica nacional. Na semana passada a curitibana Juliana Scalco, de 39 anos, decidiu revelar em seu perfil do Facebook que as cenas de nudez da personagem Dionísia, da série “Liberdade, Liberdade”, da Rede Globo, foram gravadas por ela – e não por Maitê Proença, que faz o papel.
“Sim o rosto é dela, sim o bumbum é meu, sim é um trabalho de dublê de corpo. Juntas, eu e Maitê em prol da Dionísia!”, escreveu Juliana em seu perfil.
Maitê não gostou da exposição dos bastidores da gravação e, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, reclamou da postura da dublê de corpo, que considerou “nada profissional”.
“Não se revelam segredos de bastidor, assim como o mágico não conta como faz o truque. Seria um ‘spoiler’ e nada profissional. Um bom dublê sabe disso e se mantém reservado e discreto”, disse Maitê.
Resposta
Ao saber das declarações de Maitê à imprensa, Juliana voltou a usar seu perfil no Facebook na madrugada desta segunda-feira (9) para dizer que não foi proibida em momento algum de dizer que o bumbum da personagem Dionísia, que apareceu numa cena de sexo e nudez com o personagem Saviano (David Junior), na semana passada, é, na verdade, dela.
Ela disse que não imaginava a extensão que a polêmica iria tomar.”Muita gente está equivocada a meu respeito nesse momento. Eu preciso me posicionar. É o meu direito de resposta àqueles que me expuseram publicamente”, escreveu.
“Assinei um contrato de participação como atriz na Rede Globo, no qual não havia nenhuma cláusula de confidencialidade. Não houve proibição alguma em revelar que é a minha nudez como personagem Dionísia em ‘Liberdade, Liberdade’. Desde que a cena já houvesse sido veiculada. Agi em total consonância com o referido contrato. Eu tinha a liberdade. Além disso, tive o cuidado de me certificar sobre tal liberdade com representantes da produção, perante testemunhas”, disse Juliana.
Ela disse que não queria despeitar Maitê Proença e que a relação entre as duas é boa e profissional. “Não sou nem a favor nem contra dizer se foi ou não usado um dublê pela magia, pelo tempo disponível para caracterização, pela estética ou pela quantidade de cenas. Meu coração está leve, eu estou em paz”.
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