Um homem desconhecido corta batatas com uma destreza não profissional na terça à noite da Band. Não é mais um concorrente de “MasterChef”, competição gastronômica que levou o canal de quarto colocado a primeiro no Ibope: é uma edição especial de “A Liga” sobre a vida de presidiários na Paraíba, que ocupará as quatro terças-feiras até a estreia da versão infantil da peleja culinária, “MasterChef Junior”.
O especial, que estreia nesta terça-feira (22) às 22h30, será um teste para ver como outros canais se saem no horário, que se tornou a fatia mais nobre do canal.
“A responsa é complicada. Eu sou apenas um dos apresentadores, e não pego essa responsabilidade para mim, mas ela existe”, diz o rapper Thaíde, que passou três semanas dentro de presídios com a modelo Mariana Weickert para gravar os quatro episódios.
“Quando me chamaram para fazer esse trabalho, colocaram todos os riscos na mesa e perguntaram se eu queria mesmo ir. Eu quis”, conta o rapper.
A modelo já gravara outro episódio do programa no mesmo presídio, para a temporada passada. “Desta vez, foram mais dias e uma imersão maior naquela realidade. Tudo é muito diferente da minha vida, do meu cotidiano”, diz Weickert.
Nesta empreitada, ela passou algum tempo com mães que dão à luz atrás das grades, e conta ter se emocionado.
O Estado foi escolhido porque permitiu que as equipes entrassem nos presídios e filmassem seu dia a dia.
Inicialmente, a filmagem serviria para apenas um capítulo de “A Liga”, que está sem horário fixo no canal, mas depois foi transformada em quatro programas de duas horas cada um.
Ou, como explicaria Thaíde: “É que rendeu muito. Eu tava trocando ideia com um cara muito simpático e ele me contou como esquartejou um colega ali mesmo. Foi uma das coisas mais difíceis que já fiz.”
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