Gérard Depardieu construiu uma carreira interpretando trogloditas sensíveis.
O ator foi o escritor Cyrano de Bergerac, o escultor Auguste Rodin, o mosqueteiro Porthos, Obélix (amigo do Astérix) e o escritor Honoré de Balzac.
O papel dele em “Minhas Tardes com Margueritte”, disponível na Netflix, não é de nenhuma figura importante da história nem da literatura. O personagem se chama Germain Chazes, um faz-tudo brucutu que nunca aprendeu a ler direito.
Disponível no serviço de streaming Netflix e também em DVD para venda e locação. O filme é de 2010 e foi lançado há algum tempo no Brasil.
Num banco de parque, sentada diante dos pombos, ele conhece uma senhora nonagenária muito lúcida, inteligente e simpática: Margueritte (Gisèle Casadesus). Os dois se aproximam aos poucos, Germain fica curioso pelos livros dela – que lê Camus e dá ao novo amigo um dicionário de presente.
Ela, com paciência, procura mostrar para Germain que saber ler também tem a ver com saber ouvir.
O filme de Jean Becker, cineasta francês das antigas, é simples e muito cativante. Depardieu trabalha com uma mão nas costas e ainda assim dá gosto de ver o cara na tela. Acho que chamam isso de carisma.
Alexandre de Moraes procurou presidente do Banco Central para pedir pelo Banco Master
Moraes concede prisão domiciliar para Augusto Heleno
Campanha da Havaianas com Fernanda Torres leva chinelada de políticos e consumidores de direita
Ministro do governo Lula cogita pedágio após entrega da segunda ponte com o Paraguai