Há 28 anos, o futuro presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o futuro prefeito de São Paulo João Doria se encontraram. O apresentador paulistano entrevistou o empresário americano para seu então programa de TV. Até hoje a foto do encontro decora o escritório de Doria. Nela, os dois seguram um quadro que reproduz diversos prédios com o nome de Trump no topo. Além da profissão e de terem sido eleitos no mesmo ano para seus primeiros cargos eletivos, Doria e Trump têm outras características em comum.
Durante suas campanhas, os dois passaram a ideia do self-made man, que subiram na vida com o próprio esforço. Empresários bem-sucedidos, ganharam fama ao estrelar o programa de televisão “O Aprendiz” e se lançaram na vida política reforçando que são gestores, e não políticos tradicionais, numa época de desilusão com a classe.
E as semelhanças não param por aí: eles ganharam as primárias de seus partidos contra a vontade das principais lideranças e, contrariando as expectativas iniciais, bateram candidatos experientes.
“No meu ponto de vista, agradeço, mas declino.”
Já bilionário, Trump expandiu seus negócios para o show business. Tornou-se dono de parte das marcas dos programas “Miss Universo” e “Miss EUA” até 2015. Mas foi apresentando “The Apprentice” que ele ficou mundialmente famoso e conquistou uma legião de admiradores com o bordão “Você está demitido”. No auge, em 2004, o programa teve audiência de 28 milhões de telespectadores.
Doria ficou famoso ao apresentar talk shows e também comandou duas edições de “O Aprendiz”, em 2010 e 2011. Como Trump, escreveu alguns livros de autoajuda de negócios.
Hoje, no entanto, Doria rechaça a comparação e diz que prefere ser visto como Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York. Em entrevista à RedeTV!, disse que “não tem nenhuma identidade” com o presidente eleito dos Estados Unidos.
“No meu ponto de vista, agradeço, mas declino.”
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