Após uma peça, um filme e uma primeira temporada de série para a TV, a sequência de relacionamentos malsucedidos, vividos pela autora Mônica Martelli, deixa de ser o mote de “Os Homens São de Marte e É pra Lá que Eu Vou”, de volta ao ar neste mês em uma segunda temporada no GNT.
Fernanda é “uma feminista moderna, uma mulher que não aceita ser subjugada, mas não deixa de ser romântica e sonhar com o amor”, afirma a criadora e protagonista da atração, que já está com uma próxima edição no canal confirmada.
Em cartaz há dez anos com o monólogo que leva o mesmo nome da série, a atriz brinca: “‘Os Homens São de Marte’ é mais famoso que eu”.
Na primeira edição para a TV, sua personagem abandonou Domingos (Luigi Baricelli) no altar sem saber que estava grávida. Agora, casada com Miguel (André Frateschi), um professor de filosofia que decidiu deixar de trabalhar regularmente para se dedicar apenas a tarefas que lhe satisfazem, tenta conciliar a vida familiar com os negócios de sua empresa.
“Estamos em uma nova fase, com uma Fernanda que tem de lidar com os desgastes diários de um casamento e se vê menos tolerante com o parceiro”, conta Mônica. Abordados de maneira cômica, envelhecimento, perda de libido e traição estão entre os principais temas da série.
A atriz e dramaturga diz que, apesar de se tratar de um humorístico, não escreve “pensando em ser engraçada”. A Fernanda pós-matrimônio também é inspirada na vida de Mônica: “Sempre coloco minhas dores e minhas percepções no que escrevo. Ali são as minhas experiências encenadas.”
“Os Homens São de Marte” tem direção de Suzana Garcia e Herson Capri, irmã e cunhado da autora. No elenco, também estão Luís Salém, Gustavo Machado, Bianca Rinaldi, Júlia Rabello, Kika Kalache e Tuca Andrada.
Direcionada para o público feminino, audiência majoritária do canal, a trama terá 13 episódios, exibidos às 22h30 das quartas-feiras, após o “Saia Justa”, do qual Mônica é uma das apresentadoras.