
É ficção científica, mas nada fofinho como “Star Wars” ou cabeçudo como “Prometheus”. Eis um filme que parece saído direto da década de 1970, quando a cinematografia britânica sabia como nenhuma outra produzir obras de sci-fi barra-pesada, sombrias.
“Sob a Pele” (2013, 16 anos, Max UP, 23h35) tem uma imensa carga erótica. A pele, no caso, é da atriz norte-americana Scarlett Johansson, presença indiscutível em qualquer lista de musas atuais do cinema.
Como se quisesse compensar grandes produções comerciais das quais participa, como “Os Vingadores”, aceitou nesse pequeno filme o papel de uma alienígena que seduz homens em cinzentos bairros operários na Escócia. Para tal, tira a roupa o tempo todo.
O mistério gira em torno dos motivos que levam a “criatura” a atrair os incautos. O final, um tanto indigesto, é difícil de esquecer.
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