Depois das produções internacionais “Robocop” (2014) e “Narcos” (2015), o cineasta carioca José Padilha revelou que sua próxima série fora do país será sobre Operação Lava-Jato.
O diretor, que desde 2014 mora em Los Angeles, nos Estados Unidos, contou à revista “Veja” que pretende narrar a operação policial e mostrar detalhes “que a própria imprensa desconhece” sobre o caso Petrolão.
Padilha disse que está profundamente a par do esquema por ter comprado os direitos de um livro sobre a operação, ainda inédito, que contém entrevistas com envolvidos ainda presos. A obra será usada como base da série, que os produtores chamam provisoriamente de “Jet Wash” (uma tradução literal de Lava-Jato que não possui o mesmo sentido do nome em português).
Padilha disse que a série vai se concentrar no viés policial da Operação Lava Jato – em sua opinião, o aspecto central da história. Para o diretor, as tentativas de transformar o escândalo em embate político são “espuma”. “Tudo é caso de polícia”, disse.
O cineasta contou que a produção está sendo bancada por “dinheiro internacional”, mas não deu detalhes sobre quem está financiando a série. Ao “El País”, a produtora de Padilha, Zazen Produções, informou que o diretor não quer comentar sobre o assunto. A reportagem da Gazeta do Povo procurou a produtora, mas não teve resposta até o fechamento desta matéria.
Financiamento coletivo
Ao jornal americano “The Wall Street Journal”, o diretor disse que começou a trabalhar no projeto antes mesmo de investidores demonstrarem interesse me produzi-la. Ele estava disposto a recorrer a financiamento coletivo, se fosse necessário, por considerar o caso e seus desdobramentos “a melhor série de televisão do mundo”.
“Faz ‘House of Cards’ [drama político da Netflix ambientado em Washington] parecer realista”, disse. “É uma saga incrível.”
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Deixe sua opinião