Dois fatores me atraíam para experimentar I Love Paraisópolis neste primeiro capítulo de segunda-feira (11). Primeiro, a presença de um amplo elenco curitibano. Quatro atores. Pena que, desses, só Maureen Miranda tenha aparecido na estreia, e de relance – o que tem mais destaque são suas criações de figurino, utilizadas por Tatá Werneck (Danda).
Outro interesse era a inspiração em Romeu e Julieta para o caso de amor impossível entre a mocinha pobre e o mocinho ricaço. O ódio entre famílias começou a ser sedimentado na persona de Soraya (Letícia Spiller), mãe de Benjamin (Maurício Destri), que olha por suas amplas janelas do Morumbi direto para Paraisópolis, onde mora a garota, e destila seu veneno: “Se eu tivesse uma bomba eu jogava nesse lugar!”
Mas nada de muito intertextual, só um vernizinho de Shakespeare.
Aliás, outro vernizão, só que caricato, surge quando o vilão Gabo (Henri Castelli) confronta o protagonista Benjamin: “Você não aceita que eu tenha me casado com sua mãe. Eu, irmão do seu pai. Seu tio!” Nem Rei Leão conseguiu ser tão explícito na alusão a Hamlet, o príncipe intelectual dinamarquês instado pelo fantasma do pai a vingar seu assassinato, pelo irmão, que se casou com sua mãe.
Como é tudo óbvio e forçado demais, resta esperar que algo bom venha de Nova York. A trama do folhetim começou com uma imagem aérea de Miss Liberty e aterrissou na Times Square, onde seguimos Mari e a irmã Danda por dois minutos de glamour e neve. Corte para o flashback em que a mocinha aparece em Paraisópolis e promete contar como foi parar nos EUA. E ainda não sabemos, num bom gancho deixado ao final do primeiro capítulo.
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