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Vai que Cola | Divulgação
Vai que Cola| Foto: Divulgação

No dia 1º de setembro, entra no ar a segunda temporada do humorístico "Vai Que Cola", no canal Multishow. O programa volta com seu cenário giratório mais colorido e repaginado. Entre as novidades da atração, estão os personagens de Tatá Werneck, Marcelo Médici e Júlia Rabello, além de várias participações especiais. Ao todo, serão novos 40 episódios da turma atrapalhada da pensão da Dona Jô (Catarina Abdalla). A estreia será transmitida ao vivo, direto do Rio de Janeiro.

Mais de 30 episódios foram gravados ao longo dos últimos três meses. O elenco fixo permanece inalterado e serão promovidas novas aventuras para personagens que no ano passado não foram muito explorados, como é caso de Ferdinando (Marcus Majella). Agora, o zelador que prefere ser chamado de "concierge", transforma-se em divas pops para fazer shows de dublagem numa boate gay do Méier, bairro do Rio de Janeiro onde se passa a história. "Ferdinando vai estar na maioria das vezes montado, cheio de glamour como ele gosta. O personagem tem mais cor, brilho e deslumbre", adianta Marcus Majella, que vai surgir no palco com figurino e caracterização de Beyoncé, Madonna, Britney Spears e Barbra Streisand, entre outras musas.

O palco giratório está mais solar e ganhou até uma laje, com piscina e churrasqueira. A dona da pensão, como muitos brasileiros, empolgou-se e fez uma reforma geral no seu estabelecimento. No entanto, Dona Jô vai reclamar muito das dívidas assumidas com a repaginada do "doce lar".

Desde a primeira temporada, o palco do "Vai que Cola" é um personagem à parte. "A primeira coisa que nasceu no programa foi o palco. O Multishow queria algo que girasse e que trouxesse dinamismo. Foi a partir daí que surgiu essa família, que todo mundo grita e briga, mas que se ama. Esse formato é o que gera identificação com o telespectador", explica o diretor da atração, César Rodrigues.

A atriz Catarina Abdalla diz que o espetáculo continua grandioso e comemora o fato de a série virar filme. O longa-metragem será rodado no começo do ano que vem. "Esse elenco é avassalador. Eu tenho de profissão praticamente a idade deles. É fenomenal trabalhar com essa turma, mas eu venho de uma geração de sexo, drogas e rock'n' roll em que a gente sofria para tudo, inclusive para fazer humor. Eles não, eles são felizes, são aqui e agora. São imediatistas; é uma outra época, um outro jeito de trabalhar", comenta Catarina.

Formato clássico

De acordo com César, o "Vai que Cola" tinha tudo para dar errado e deu certo. "Não é improviso que vem do nada. É um improviso dentro da história. Isso agrega coisas que vão virando marcas. O segredo é deixar isso fluir", diz o diretor. "Seu formato é clássico no sitcom brasileiro, baseado no talento e no carisma dos atores. Temos em cena a química dos humoristas, que trocam vibrações com o público. É o tipo de entretenimento que, de fato, envolve", aponta César, que também coordenou o programa no ano passado.

Nos bastidores, o seriado é tratado como um grande circo. Só que há todo um trabalho por trás de cada apresentação para resultar no episódio que o público vê na TV. Cada programa demora dois dias entre o estudo do texto, ensaio e gravação.

No primeiro dia, a equipe passa texto e faz marcações. No segundo, eles relembram o que foi feito e partem para um ensaio no palco. Em seguida, já com figurino e maquiagem, os atores gravam o episódio do começo ao fim, sem plateia. Essa gravação é válida para a TV. Ela captura imagens e proporciona aos editores a qualidade técnica necessária das cenas.

São sete câmeras voltadas para o palco, e uma oitava está sendo incorporada ao projeto. O aparelho fica dentro do palco justamente para pegar a reação do público. Logo após a gravação sem plateia, o elenco faz um lanche e volta para se apresentar.

"O palco giratório permite ações e passagens de tempo de forma teatral. A gente não para o espetáculo. Não manipulo a plateia. O que eu faço depois na edição é dar mais ritmo, selecionar o melhor ângulo, a melhor imagem para o telespectador", conta César.

Talentos diferenciados

A chegada de novos personagens é vista como uma renovação de energia para a direção do programa. Eles têm a função de trazer a rua para dentro da pensão, gerando novas ações. Marcelo Médici é um motoboy estilo "cachorro louco" e no "Vai que Cola" ele vai "descariocar" o programa. É que, com sotaque paulistano e corintiano, Sanderson muda o sotaque da atração. "Estou me sentindo na lanterna, pois eles já têm a pulsação da série, mas nas gravações todos são muito generosos com quem chega", diz Marcelo Médici.

Tatá Werneck interpreta Eloísa, uma taxista que faz ponto na rua da pensão e costuma atender Dona Jô, dand ouma força nas entregas de quentinhas. Já Júlia Rabello, que fez uma participação na primeira temporada como Jaqueline, ex-namorada de Valdo (Paulo Gustavo), passa a morar na pensão e se descobre lésbica.

A reportagem acompanhou uma gravação em que Valdo descobre que tem um filho, Valdisney (João Côrtes), fruto de uma "suruba" em Ubatuba (litoral de São Paulo). Revoltado, o malandro não aceita ter um herdeiro com 20 anos. Além de João, muitos artistas já gravaram participações especiais, como os cantores Thiaguinho, Anitta e Valesca Popozuda.

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