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O fim de semana tem início com boas produções locais nos teatros da cidade. Algumas delas fazem suas últimas apresentações neste domingo, dia 24, ou permanecem até o final do mês.

O Teatro Guaíra abriga em seus palcos três peças que chamam a atenção por suas propostas formais ou temáticas. Todos os anos, o Teatro de Comédia do Paraná – TCP produz uma peça dirigida por um convidado. Este ano, o carioca Moacir Chaves montou uma adaptação mais do que livre do já ousado romance de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, que é narrado por um defunto. O diretor desenvolveu a peça coletivamente, com a ajuda dos nove atores selecionados. O resultado é uma ótima interpretação das palavras de Brás Cubas, que, se por vezes peca pelo exagero, acerta ao conferir atualidade e entonação mais agressiva ao texto. A peça faz suas últimas apresentações hoje e amanhã, às 21 horas, e domingo, às 19 horas, no Guairinha (R. XV de Novembro, s/n.º). Ingressos a R$ 10 e R$ 5 (meia).

As pequenas proporções do Mini Guaíra (R. Amintas de Barros, s/n.º) parecem ideais para outro espetáculo que deixa os palcos neste domingo. Foi Como se Fosse, de Pagu Leal, é um diálogo intimista, que se apropria do cotidiano para propor uma reflexão sobre a crise que acomete mulheres (e homens) prestes a completar 40 anos. Uma e Outra (as atri-zes Dayres de Conto e Carla Rodrigues) encontram-se, por acaso, do lado de fora de uma festa. Uma é dona de casa, com três filhos e um casamento infeliz. Outra é uma cientista insatisfeita com os resultados de seu trabalho. Mesmo tão diferentes, elas têm em comum dúvidas quanto às escolhas que fizeram ao longo da vida. Apresentações nesta sexta e sábado, às 21 horas, e domingo, às 19 horas. Ingressos a R$20, R$14 (com bônus) e R$10 (classe artística).

Curitiba é a musa inspiradora de cinco peças curtas, apresentadas de quinta a domingo, às 21 horas, até 8 de outubro, no Teatro Novelas Curitibanas (R. Carlos Cavalcanti, 1222). Os contos de Dalton Trevisan retornam ao palco recém-reformado com a peça Pico na Veia, de Marcelo Marchioro. Felipe Hirsch. é autor de Sobre o Amor, peça que trata de amor e de teatro sob um viés psicológico. O teatro feito em Curitiba é tema de Casulo, de Fernando Kinas. Já Márcio Abreu prefere musicar o sentimento contraditório de pertencer e não pertencer à cidade, em Polifonias. Edson Bueno homenageia a artista plástica curitibana Denise Queiroz, morta em 1994, aos 26 anos, no monólogo Dentro de Mim Mora um Grito. Ingressos a R$20 e R$10 (meia).

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