Programe-se
Confira as outras atrações musicais da Oficina de Música neste fim de semana:
Sexta
Recital Solo de William Carter (alaúde) e Rachel Brown (flauta transversa)Paço da Liberdade. 12h30. Entrada franca.
Música de Câmara Winston Ramalho (violino), Artem Chirkov (contrabaixo), Olga Kiun (piano)Capela Santa Maria. 20h30. R$ 20 e R$ 10.
Sábado
Recital de Violino com Rodolfo Richter e Violoncelo Barroco com Phoebe Carrai (Estados Unidos)Paço da Liberdade. 12h30. Entrada franca.
Alegria da Vida (músicas do cancioneiro popular infantil) Camerata Antiqua de CuritibaCapela Santa Maria. 15h e 16h. Entrada franca.
Gaiteiros de Lume e Orquestra de Cordas da Scar de Jaraguá do Sul (música céltica)Teatro da Reitoria. 19 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Orquestra Sinfônica do ParanáGuairão. 20h30. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Gênesis Orquestra de Metais e PercussãoMemorial de Curitiba. 22 horas. Entrada franca.
Domingo
Paraná Brass Orquestra Filarmônica de Metais e PercussãoMemorial de Curitiba. 11 horas. Entrada franca.
Madrigal em CenaTeatro do Paiol. 19 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Concerto de Música Antiga 1 Mostly BachCapela Santa Maria. 20h30. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
O Grupo Omundô, um desdobramento do Projeto Música dos Povos, da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), se apresenta nesta sexta-feira, no Teatro do Paiol, como parte da programação artística da Oficina de Música de Curitiba.
O repertório do grupo é resultado de anos de pesquisa do projeto, que reuniu temas tradicionais de regiões diversas do planeta da África à Escandinávia, passando pelo Leste Europeu e pelo Oriente Médio.
O resultado é uma sonoridade que deve surpreender os ouvidos de boa parte do público, naturalmente habituado à música do Ocidente.
Mas a viagem musical da apresentação, dividida em blocos de temas contrastantes com poucas interrupções, terá algo de familiar, de acordo com o diretor geral do Grupo Omundô e fundador do Projeto Música dos Povos, Plinio Silva.
"Como todo o repertório é de tradição oral, os temas não têm uma documentação acadêmica ao modo da música antiga, por exemplo. Então, temos muita liberdade de instrumentação. Naturalmente, o público vai poder perceber uma roupa brasileira que a gente põe neles", explicou Silva, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.
O "molho brasileiro" vem da formação flutuante do Omundô, que tem cerca de 30 integrantes, entre instrumentistas e cantores, de vários pontos do país um recorte do perfil dos alunos que estudam na FAP. "Isso leva a uma ideia de universalidade do som, que se torna familiar graças à soma das experiências culturais dos músicos daqui", explica.
O show marca o lançamento do primeiro CD do Grupo Omundô (e quinto ligado ao projeto, matriz para os grupos Terra Sonora e Bayaka, mais antigos).
É melhor chegar cedo para garantir ingressos com antecedência, já que a lotação do Paiol é limitada.