Programação
Confira os destaques musicais da programação comemorativa ao aniversário de Curitiba:
Hoje
12h30
Toquinho e Anna Setton Boca Maldita (Av. Luiz Xavier, s/n° Praça Osório). Entrada franca.
20 horas
Camerata Antiqua de Curitiba Capela Santa Maria Espaço Cultural (R. Cons. Laurindo, 273), (41) 3321-2840. Entrada franca.
Amanhã
20 horas
Camerata Antiqua de Curitiba Capela Santa Maria Espaço Cultural. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Orquestra à Base de Corda com André Abujamra Praça da Espanha (R. Fernando Simas, s/nº Batel). Entrada franca.
Sábado
13 horas
Daniel Migliavacca (13h), Milkn Blues (14h45), Jazz Cigano (16h30), Saul e Amigos (18h15) e Orquestra à Base de Sopro e Roseane Santos (20h30). Praça da Espanha. Entrada franca.
20 horas
Camerata Antiqua de Curitiba Capela Santa Maria Espaço Cultural. R$ 20 e R$ 10(meia-entrada).
21h40
Gaiteiros de Lume (21h40), Crocodilla (22h), DJ Apple (22h40), Giovanni Caruso e o Escambau (23h), DJ Sandra Carraro (23h40), Blindagem (0h), DJ Alejandro Bargueno (00h40), Colaterall (1h), DJ Crhis Kelly (1h40), Confraria da Costa (2h), Locomotiva Duben (3h) e Cassim (3h40) Ruínas de São Francisco (Pça. João Cândido Lgo. da Ordem). Entrada franca.
Domingo
15h30
Siricutico (infantil)
17 horas
Nêgomundo Parque São Lourenço (R. Mateus Leme, 4.700), (41) 3313-7190. Entrada franca.
Veja mais informações no Guia Gazeta do Povo
Além de autor de algumas das músicas de maior força na memória afetiva dos brasileiros, Toquinho, que se apresenta hoje, às 12h30, na Boca Maldita (Veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo), tem uma ligação histórica com a cultura de Curitiba que o faz um convidado especial para a comemoração do 319.º aniversário da cidade cuja programação segue até domingo (veja quadro ao lado). O cantor, violonista e compositor de músicas como "Aquarela", "O Caderno" e "Tarde em Itapuã" foi o primeiro artista a cantar no Teatro do Paiol, no show que fez ao lado de Vinicius de Moraes e Marília Medalha, em 27 de dezembro de 1971.
Em entrevista por e-mail à Gazeta do Povo, Toquinho fala sobre o show de hoje, que terá participação da Anna Setton uma das cantoras que o músico apadrinhou, a exemplo do que já fez com Tiê e Verônica Ferriani e músicas de seu novo disco, Quem Viver, Verá, lançado em janeiro. O cantor também falou sobre a apresentação que inaugurou o Paiol, que se tornaria um reduto da MPB em plena ditadura, e da impressão que teve de Curitiba naquele momento de importantes mudanças na vida cultural da cidade.
Será um show de antigos sucessos?
O público gosta de ouvir os sucessos e cantar junto. Não podem faltar nos shows. Mostrarei também algumas canções novas, solos de violão. Gosto sempre de bater papo com a plateia, contar histórias, deixar o espetáculo bem descontraído. Às vezes, mudo o repertório durante o show e me sinto bem fazendo isso, convivendo com as improvisações.
Além do aniversário de Curitiba, o show também comemora os 40 anos do Teatro do Paiol. Como foi participar da inauguração?
Na época, Curitiba vivia um período de transformações urbanísticas e culturais. Fizemos um show empolgante. Vinicius batizou o teatro com uma dose de uísque e assim inauguramos o Teatro do Paiol, um teatro intimista, pequeno, quase uma arena, na qual o show ganha na intimidade, na aproximação entre artista e plateia. Cantamos parte de nossa produção, que, na época era intensa. Como foi a apresentação da música "Paiol de Pólvora"?
Vinicius e eu éramos impulsionados pelos mais diversos temas. A situação política do país, sempre pronto para explodir devido à insatisfação popular, e o local do teatro usado originalmente como um antigo arsenal de pólvora e munições do exército brasileiro essa coincidência levou-nos naturalmente à letra da canção, que tem frases como: "Estamos trancados no paiol de pólvora"; "Só tem entrada no paiol de pólvora"; "O azar é sorte no paiol de pólvora"; "A vida é morte no paiol de pólvora".
Era perceptível, naquele momento, um ambiente de mudanças vivido pela cidade? Que imagem ficou?
Era um projeto inusitado para a época, tido como um avanço urbanístico e cultural que dava ensejo a perspectivas otimistas. Curitiba acabou incorporando aquele clima de evolução e até hoje é considerada uma cidade que prima pelo modernismo que favorece a vida de seus habitantes e facilita quem a visita e desfruta de tudo isso.
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