O Festival de Cinema de Nova Iorque que acontece de 26 de setembro a 12 de outubro terá uma programação caracterizada pela diversidade geográfica e temática, bem como pela inclusão de veteranos como Clint Eastwood e Nagisa Oshima ao lado de diretores mais novos como Antonio Campos nova-iorquino, filho do jornalista brasileiro Lucas Mendes com seu primeiro longa-metragem Afterschool, que descreve o universo de uma escola preparatória norte-americana.
O filme de abertura será Entre les Murs, de Laurent Cantet, Palma de Ouro em Cannes, com tema semelhante, sobre uma turma de alunos numa escola da França.
The Wrestler, de Darren Aronofsky, vencedor do Leão de Ouro em Veneza, encerrará o evento. O filme é estrelado por Mickey Rourke, no papel do popular profissional de luta livre Randy "The Ram" Robinson.
Changeling, de Eastwood baseado num fato real sobre o esforço da telefonista Christine Collins (Angelina Jolie) para encontrar seu filho desaparecido , será a já tradicional peça de resistência do festival.
Entre os títulos europeus, a França é o país com maior representação. Além de abrir o evento, mostrará Parlez-Moi de la Pluie, novo filme de Agnes Jaoui; LHeure dEté, de Olivier Assayas, estrelado por Juliette Binoche; e Un Conte de Noël, de Arnaud Desplechin, um pesado drama familiar com Catherine Deneuve no elenco.
O inglês Mike Leigh apresentará Happy-Go-Lucky, que deu o Urso de Prata de melhor atriz em Berlim para Sally Hawkins e o italiano Matteo Garrone mostrará Gomorra, sobre a máfia napolitana, que ganhou o Grande Prêmio do Júri em Cannes.
Em mais um ano em que não foram selecionados títulos brasileiros já que o filme de Campos é uma produção dos Estados Unidos a representação latino-americana inclui La Mujer Sin Cabeza, da argentina Lucrecia Martel, e Voy a Explotar, do mexicano Gerardo Naranjo.
São destaques ainda Che, de Steven Soderbergh, sobre o líder revolucionário Ernesto Guevara; Ashes of Time Redux, novo filme de Wong Kar-Wai; 24 City, do chinês Jia Zhangke; e Waltz with Bashir, do israelense Ari Folman, um documentário em desenho animado sobre a Guerra do Líbano, baseado na vivência pessoal de Folman.
As mostras paralelas incluem uma retrospectiva do cineasta japonês Nagisa Oshima e um tributo ao controverso diretor Guy Debord, nome mais influente da Internacional Situacionista, que exerceu papel chave nos movimentos de maio de 1968 na França.
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