"Vocês querem bacalhau?", "Terezinha, uh, uh", "Quem não se comunica, se trumbica". O documentário Alô Alô Terezinha (veja trailer e fotos), de Nelson Hoineff, revive os melhores bordões de Abelardo Barbosa, o Chacrinha (1917-1988), um dos mais polêmicos comunicadores do país.
Vencedor da mostra competitiva de longas-metragens do 13º Cine PE Festival do Audiovisual, o documentário alterna imagens de arquivo a depoimentos de dezenas de personagens que passaram pelos seus programas: chacretes, ex-calouros, jurados e cantores revelados pelo Velho Guerreiro, como Fábio Jr., Baby Consuelo e Raul Seixas.
A veia politicamente incorreta do apresentador é seguida à risca por Hoineff, que apela para o sensacionalismo e o grotesco para retratar este microcosmo televisivo que é a cara do país. O ex-calouro, que perdeu para um ainda desconhecido Roberto Carlos, se diz ressentido até hoje porque o "rei" não tem nenhum talento. Uma chacrete veste o velho maiô há muito tempo guardado que usava para dançar e desfilar para a câmera, dizendo algo como "Ainda dou para o gasto, né?". São pessoas ávidas por mais alguns minutos de fama que não se dão conta do ridículo a que estão se expondo, diante de um espectador que não sabe se ri, sente pena ou vergonha. GGG
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