São Paulo (SP) Desde que Shrek (2001) torceu os tradicionais contos de fada, transformando um ogro em herói e ironizando os diversos clichês estéticos e narrativos do gênero, um monte de desenhos pulou nesse vagão, sem a mesma qualidade da Dreamworks.
Deu a Louca na Cinderela, que estréia hoje no país, é mais um desses, como já se antevê no título ele mesmo uma imitação do recente Deu a Louca na Chapeuzinho, outro desenho da mesma estirpe.
Aqui, a história fala de um feiticeiro tipo Merlin, que controla o balanço entre o bem e o mal nas histórias clássicas, garantindo que elas ocorram de acordo com a tradição (ou seja, que Rapunzel jogue suas tranças, que o caçador salve a Chapeuzinho, etc.).
Quando o bruxo sai de férias, a madrasta má da Cinderela toma seu lugar e inverte o equilíbrio a favor dos vilões. Mas é claro que isso não fica assim, porque Cinderela, os sete anões e um punhado de outros vão se unir para normalizar tudo.
Com uma animação nada memorável, bem abaixo do nível em que estão Pixar e Dreamworks, e uma história estritamente infantil, Deu a Louca... pode agradar aos pequenos, mas certamente não vai causar mesmo interesse nos adultos que os acompanham. Mesmo as vozes Sigourney Weaver como a madrasta, Sarah Michelle Gellar como Cinderela e algumas das piadas originais se perdem nas versões dubladas que serão exibidas.
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