O Coro da Camerata Antiqua se apresenta na Capela Santa Maria| Foto: Luiz Cequinel/Divulgação

Programação

Confira as atrações neste domingo na 30ª Oficina de Música de Curitiba.

Paraná Brass – Orquestra Filarmônica de Metais e Percussão

Memorial de Curitiba, às 10h. O grupo apresenta músicas populares e clássicos famosos. A entrada é franca.

Thunder Kelt

Memorial de Curitiba, às 11h30. O grupo usa instrumentos como gaita de fole, harpa e flauta para tocar música celta instrumental. Entrada franca.

Concerto de Órgão com Lorenzo Ghielmi

Igreja Bom Jesus, às 12h30. O organista e cravista italiano apresenta obras de Frescobaldi, Scarlatti, Böhm e Bach. Entrada franca.

Show Confidencial, com Confraria da Costa

Parque Tanguá, às 15h30. A banda apresenta sua "música pirata" ao ar livre. Entrada franca.

Coro da Camerata Antiqua de Curitiba

Capela Santa Maria, às 18h. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Millenium Brass

Canal da Música às 20h30. O quinteto americano de metais apresenta músicas de compositores como Gershwin, Mozart e Tom Jobim. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Endereços:

Memorial de Curitiba (R. do Rosário, s/n.º), (41) 3321-3263. Igreja Bom Jesus (Pça. Rui Barbosa, s/n.º), (41) 3281-7700. Parque Tanguá (R. Dr. Bemben – Pilarzinho),(41) 3213-7531. Capela Santa Maria (R. Cons. Laurindo, 273), (41) 3321-2840. Canal da Música (R. Júlio Perneta, 695), (41) 3331-7500.

CARREGANDO :)

O Coro da Camerata Antiqua de Curitiba apresenta neste domingo, às 18 horas, na Capela Santa Maria, o Réquiem Alemão, de Brahms (1833-1897) – uma das obras mais importantes do repertório de coral. O grupo vai tocar a versão camerística, escrita pelo próprio compositor, para dois pianos – tocados por Clenice Ortigara e pela convidada Carmen Fregoneze – e coro reduzido, com os solistas Luciana Melamed (soprano) e Norbert Steidl (barítono).

É a segunda vez que o Coro da Camerata apresenta a obra. De acordo com a diretora musical e regente do grupo, Helma Haller, trata-se de uma peça tocada com pouca frequência no Brasil por sua dificuldade técnica. A versão para dois pianos, que substituem a orquestra romântica para a qual Brahms originalmente escreveu a obra, também é menos conhecida. "É realmente uma obra que apresenta poucas oportunidades para [o público] ouvir", diz Helma.

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Destaque

A regente explica que o arranjo para pianos acaba destacando o coro na obra – este que, diferentemente de outras peças do gênero do oratório de sua época, prevalece com mais partes do que os solistas. "Nessa versão, a mensagem da palavra e a trama interna da linha do coro ganham um interesse maior", diz.

O destaque para as vozes sublinha o texto da peça, um dos elementos que fizeram deste réquiem, que tem sete movimentos, inovador quando foi escrito, em 1868. A obra consagrou o músico alemão como compositor.

"É uma expressão da fé protestante ao mesmo tempo muito particular e independente", diz Helma. "Brahms não usa o texto tradicional do réquiem baseado na liturgia católica – uma prece pelos que morreram. Ele escreve um réquiem para os vivos, que pretende irradiar alegria e conforto", explica.