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A cantora Simone leva ao palco do Guairão, neste sábado, o show de seu mais novo disco, É Melhor Ser, lançado em outubro do ano passado.
O show traz todas as canções gravadas para o álbum, que passa por ritmos como o samba e o baião, conforme explica a cantora em entrevista por e-mail para a Gazeta do Povo. "Até o exato momento estou sendo fidelíssima, mesmo porque é a mesma equipe e banda que gravou o disco", diz a cantora, que sobe ao palco acompanhada por Leandro Braga (piano), João Gaspar (guitarra, violão), Bruno Migliari (contrabaixo), Christiano Galvão (bateria) e André Siqueira (percussão).
Mulheres
É Melhor Ser, que marcou o aniversário de 40 anos de carreira da artista baiana, traz essencialmente canções de compositoras mulheres com ou sem parceiros de Dona Ivone Lara ("Acreditar", com Délcio Carvalho) a Adriana Calcanhotto ("Aquele Plano para Me Esquecer"), passando por Rita Lee, Marina Lima, Joyce, Angela Ro Ro e pela própria Simone, que assina "A Propósito" (com Fernanda Montenegro) e o bolero "Só Se For" (com Zélia Duncan). A cantora também gravou a inédita "Haicai", de Fátima Guedes.
"Acho que, durante os últimos 40 anos, a partir dos anos 70, que é o que eu retrato no disco, houve um florescimento muito grande de compositoras. Isso não era uma coisa comum, eram mais os homens que compunham, que cantavam suas canções", escreve a cantora, respondendo a uma pergunta da reportagem sobre como surgiu a ideia de um disco com esse conceito. "Na verdade, não tem um porquê, tem uma vontade de homenagear estas mulheres, guerreiras, amantes", reflete.
O show tem direção da atriz Christiane Torloni. "Eu queria ter o olhar feminino, queria uma pessoa de teatro, uma pessoa que olhasse pra mim e me visse. E foi exatamente o que a Chris fez. Ela é uma pessoa de teatro, uma grande atriz, ela tem esse universo que eu queria mostrar, e ela me olhava e me via", explica Simone.
Depois de quatro décadas na ativa, a cantora, que gozou de grande sucesso comercial especialmente nos anos 1980, conta como conduz sua carreira em uma época tão diferente para o mercado de discos. "Hoje em dia, com a internet e essa revolução toda que ela causou, oportunidades se fecharam por um lado e se abriram por outro", diz Simone. "São ciclos e cada coisa acompanha seu tempo."
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