Cidade do México O cineasta equatoriano Sebastián Cordero confirmou no fim de semana passado que dirigirá o filme Manhunt, protagonizado por Harrison Ford e abordará o assassinato do presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, que ocorreu no dia 15 de abril de 1865.
Cordero avaliou que o Manhunt terá um custo superior aos US$ 60 milhões disponíveis e será produzido por Lawrence Bender. A história é baseada na morte de Lincoln e na prisão de 12 dias de John Wilkes Booth, o assassino do presidente.
O cineasta disse que foi convidado para dirigir este filme por causa do impacto que teve Crônicas, trabalho realizado no Equador que lhe abriu as portas para Hollywood.
"Crônicas me deixou muito satisfeito, e me trouxe muitas coisas. Uma delas é que me abriu portas, pois o mesmo estúdio que produziu o filme, o Walden, propôs a realização desse novo projeto, eu gostei do roteiro e então o faremos", apontou o diretor em uma coletiva de imprensa. Cordero informou que dirigirá o filme norte-americano com o mesmo respeito e a mesma responsabilidade com que fez seu último filme, pois a responsabilidade que se tem diante de um projeto não depende do orçamento que ele dispõe, e sim do compromisso que se tem com o diretor.
Sobre Crônicas, que na próxima semana será exibido nos cinemas do México, o equatoriano apontou que é um filme que reflete a manipulação da imprensa sensacionalista, e destacou a atuação dos mexicanos Damián Alcázar e José María Yazpik, assim como a do norte-americano John Leguizamo (de Moulin Rouge O Amor em Vermelho) .
O cineasta apontou que depois de seu ingresso no cinema de Hollywood pretende voltar a fazer cinema latino, para o qual já tem dois roteiros, apesar de não dar detalhes sobre eles. Acrescentou que espera trabalhar novamente com Damián Alcázar, a quem qualificou como "um dos melhores atores do México".
Cordero, de 33 anos, dirigiu em 1999 o filme Ratas, Ratonas, Rateros, e seu segundo longa-metragem foi Crônicas.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião