Show
Jon Anderson
Phoenix American Mex (BR 116, 6.000 Tarumã), (41) 3089-9191. Hoje, às 21 horas. Abertura da casa às 19 horas. Os ingressos custam entre R$ 126 (meia-entrada, primeiro lote) a R$ 500, de acordo com o setor. Classificação etária: 18 anos.
Dois anos depois de sua última passagem por Curitiba, o cantor e compositor Jon Anderson volta à cidade nesta quinta-feira com o mesmo show despretensioso que apresentou no Teatro Positivo, em setembro de 2012, desta vez no Phoenix American Mex.
Novamente acompanhado apenas de seu violão e ukelelê, o músico canta algumas das canções mais emblemáticas de sua carreira com o Yes, arrisca uma ou duas composições novas e covers e conta algumas histórias. Em resumo, promove "uma noite agradável" para ele mesmo e para a plateia, conforme ele conta em entrevista para a Gazeta do Povo. "Acho que se o artista está se divertindo, isso se reflete no público", diz Anderson, por telefone. "As pessoas se emocionam, aproveitam as canções, e é isso."
Assim, o público deste e dos próximos shows desta turnê brasileira que em seguida passa por São Paulo (18), Rio de Janeiro (19) e Belo Horizonte (21) não vai esperar muito para ouvir velhos sucessos do Yes, como "Owner of a Lonely Heart", "Roundabout", "Starship Trooper" e "Ive Seen All Good People", ainda que despidos de toda a opulência instrumental da banda inglesa.
"Fui assistir a um show do Crosby, Stills & Nash há duas semanas. Eles tocaram algumas canções novas, que são boas. Mas quando cantaram Love the One Youre e outras canções das quais eu me lembro, vi que era isso o que eu queria ouvir", confessa o músico, perguntado sobre como é ter de cantar as mesmas músicas. "Estou sempre pensando em sair em turnê com material totalmente novo, mas aí provavelmente alguém na plateia iria gritar ei, nós queremos ouvir Roundabout!", brinca.
Música progressiva
Entre idas e vindas do Yes, do qual está afastado desde 2008, quando teve de enfrentar uma série de cirurgias para tratar um grave problema de garganta, Anderson diz produzir o tempo todo.
No momento, está em uma onda de compor peças longas como "Open", uma composição com arranjo orquestral de 21 minutos que pode ser encontrada no iTunes.
"Sempre me interessei por música de longa duração. É como uma viagem musical, que você termina 20, 25 minutos depois", fala Anderson, que diz se identificar com o conceito de "progressivo", mas não com o "rock progressivo" rótulo que, para ele, não serve nem ao Yes, que define como uma mistura experimental de folk music, jazz, rock e música sinfônica.
"Há progressão em alguns álbuns dos Beatles, como Abbey Road e Revolver. No Frank Zappa, no jazz, no Mahavishnu Orchestra, em Miles Davis. Assim como nas artes, como na arquitetura de Frank Gehry. Sempre há progressão na experiência humana", explica o músico.
Para Anderson, a hora de experimentar é essa. Ele lembra que completa 70 anos em 25 de outubro. "Estou pensando que os próximos 20 anos da minha vida musical vão ser mais experimentais", conta. "E por que não?", desafia.
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