Música
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O grupo de música étnica Terra Sonora faz neste sábado e domingo um show comemorativo a seus 20 anos de trajetória no Teatro do Paiol. Em uma apresentação dividida em três blocos, os músicos interpretam canções de localidades como a Pérsia, Java, Lituânia, Cazquistão, Israel, China, Mongólia e Bashkiria, contando com convidados que participaram dos seus primeiros discos.
"A ideia foi fazer uma espécie de amostragem do que foi feito nesses 20 anos e registrado nesses seis CDs, o que envolve tantos lugares inusitados", diz Plínio Silva, fundador do grupo e responsável por instrumentos como harmônio, flauta doce, metalofone e sheng. Completam a banda Liane Guariente (voz), Carla Zago (violino e rabeca), Gabriela Bruel (set de percussão), Adriano Mottin (concertina, flauta doce, krum horn e percussão), Giampiero Pilatti (flauta transversal) e Rogério Gulin (viola caipira).
Silva, que também desenvolve seu trabalho de pesquisa de música étnica com os grupos Omundô e Bayaka, conta que este mergulho em culturas tão diferentes gera descobertas das mais interessantes, como o canto polifônico. "Descobri esta técnica vocal em 1994, por meio de um amigo que me mostrou uma gravação de temas da Mongólia, e achei impressionante", conta o músico.
As pesquisas também mostram a influência da cultura de um local sobre outro, como na migração do bouzouki da Grécia para a Escandinávia. "É impossível desconectar do aspecto histórico que está por trás disso tudo, que é o que mais me fascina", diz Silva. "A ideia é mostrar estes contrastes culturais, esse choque de região para região, emendando os temas e jogando o ouvinte de um lado para o outro", descreve.
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