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Jake Sully, vivido por Sam Worthingon, encarna um avatar | Divulgação
Jake Sully, vivido por Sam Worthingon, encarna um avatar| Foto: Divulgação

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No best seller A Hospedeira, de Stephenie Meyer, a alma extraterrestre Pere­­gri­­na se apossa do corpo da protagonista Melanie em um planeta Terra colonizado por seres mais evoluídos do que os violentos terráqueos.

Em Avatar (assista ao trailer e vejas as fotos), nova produção arrasa-quarteirão do diretor James Cameron, que retorna ao cinema 12 anos depois de lançar Titanic, até hoje campeão mundial de bilheteria, o procedimento é in­­vertido. O humano Jake Sully (Sam Worthingon, de O Exterminador do Futuro: A Salvação) encarna um avatar para se infiltrar na comunidade dos Na’Vi, povo que habita o planeta Pandora, ameaçado pela cobiça desmedida dos terráqueos.

Os dois blockbusters colocam o homem na berlinda em um momento em que se intensificam as discussões sobre a belicosidade e as agressões cometidas contra o planeta. Mas há sempre alguns humanos, os mocinhos da história, eleitos para expiar os pecados de sua própria espécie.

Em Avatar, o heroi é um fuzileiro que fica tetraplégico e, sem muitas perspectivas profissionais, decide substituir o irmão gêmeo, morto acidentalmente, em um projeto científico em Pandora, coordenado pela Dra. Grace Augustine (Sigourney Weaver, da cinessérie Alien).

No corpo de um avatar, espécie de correspondente Na’Vi de si mesmo, Jake é aceito pelo povo azul e esguio desde que aprenda sua língua e seu modo de vida. O desafio vem bem a calhar com sua missão de coletar dados científicos para o projeto e, em sigilo, transmitir tudo o que vê ao truculento coronel Miles Quaritch (Stephen Lang, de Inimigos Públicos), ansioso para dar início a uma guerra e, assim, se apossar do planeta.

Mas Jake não imagina que irá se encantar com o modo de vida daquele povo de grandes olhos bondosos, corpo ágil, sexy e vigoroso, de tranças e adereços coloridos, e em plena sintonia com a fauna e flora. Nem que se apaixonará pela bela Neytiri (Zoe Saldana, de Star Trek), encarregada de educá-lo na cultura local.

O romance entre os dois é responsável pelos momentos Titanic deste filme em que a história, pontuada de clichês, é bem menos impressionante do que os efeitos da tecnologia em 3D. Que, aliás, é o que vem deixando o público boquiaberto – sobretudo, aqueles que viram o filme em versão 3D na sala IMAX, do Shopping Palladium.

Preste atenção na profundidade de campo de algumas cenas que, por vezes, nos obrigam a passear os olhos por cada canto da tela para dar conta de todos os elementos sobrepostos. Pena que as imagens e a legenda, também em 3D, às vezes desfocam e, a caminho da terceira hora de filme, os óculos começam a incomodar. GGG

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