Exposição
Cor e Forma III
Simões de Assis Galeria de Arte (Al. Dom Pedro II, 155 Batel), (41) 3232-2315. Hoje, às 19 horas. Visitação de 2ª a 6ª, das 10h às 19h. Sáb. das 10h às 13h. Entrada gratuita. Em cartaz até 30 de junho.
Dois dos maiores representantes da arte brasileira Cícero Dias e o ítalo-brasileiro Alfredo Volpi além de nomes como Gonçalo Ivo, Paulo Pasta e Antonio Dias, todos representantes da arte abstrata, estarão na mostra Cor e Forma III, que será inaugurada hoje, às 19 horas, na Simões de Assis Galeria de Arte, com 50 obras que tomarão os dois andares do espaço (veja o serviço completo da exposição no Guia Gazeta do Povo). A grande novidade, entretanto, é a exposição de quadros do uruguaio Carmelo Arden Quin, inéditos na galeria. O artista, morto em 2010 em Paris, foi fundador do Madí, em 1946, um dos movimentos mais representativos nas artes visuais latinoamericanas, que teve como principal premissa a valorização das formas geométricas e a expansão de todas as possibilidades artísticas.
Segundo o marchand da galeria, Waldir Simões de Assis, a exposição é uma oportunidade rara de ver as obras de Arden Quin em uma galeria comercial, já que, de acordo com ele, o artista costumava ter seu trabalho mais divulgado em bienais de arte, além de estar em acervos de grandes museus do mundo, como o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). "Procurei trazer coisas importantes, que marcaram o início do Madí", explica Assis. As obras vieram diretamente de Paris, onde o artista vivia.
Na mostra, também é imperdível a exposição de dois trabalhos do mestre modernista Cícero Dias, cujas obras representaram o Brasil na Exposição Universal de Bruxelas sala especial, em 1958, que fazem parte do acervo da galeria. As obras de Alfredo Volpi, que, no ano passado, teve o quadro "Bandeirinhas Estruturadas" vendido em um leilão na Christies por R$ 1,5 milhão, um recorde para os seus trabalhos, são do começo da década de 1960, quando a sua importância e seu papel essencial para a segunda fase do modernismo brasileiro (1930-1945) estavam mais do que reconhecidos.
Processo
O marchand conta que a organização da exposição levou cerca de um ano. A primeira edição de Cor e Forma foi realizada em 1985 com a reunião de obras de Volpi, Arcangelo Ianelli, Hércules Barsotti e Tomie Ohtake. "Tive uma relação muito forte com esses artistas, que dialogavam dentro desse mesmo conceito que proponho até hoje."
Lula estreita laços, mas evita principal projeto da China; ideia é não melindrar os EUA
Congresso frustra tentativa do governo de obter maior controle sobre orçamento em PL das Emendas
A postura “lacradora” do Carrefour na França e a reação do agro brasileiro
STF e Governo Lula se unem para censurar as redes sociais; assista ao Sem Rodeios