• Carregando...
“Sair do meu repertório e ir para um lugar diferente é reconfortante, fresco, tem muitos sabores diferentes. Isso acrescenta muito.” Vanessa da Mata, cantora | Divulgação
“Sair do meu repertório e ir para um lugar diferente é reconfortante, fresco, tem muitos sabores diferentes. Isso acrescenta muito.” Vanessa da Mata, cantora| Foto: Divulgação

Programe-se

Viva Tom Jobim – Vanessa da Mata

Teatro Guaíra (Pça. Santos Andrade, s/nº), (41) 3304-7900. Dia 29, às 21 horas. Ingressos a R$ 166 e R$ 86 (meia-entrada), à venda pelo serviço Disk Ingressos. Desconto de 30% para clientes Caixa e Clube do Assinante da Gazeta do Povo, sobre o preço de inteira e não cumulativo com outras promoções. Classificação indicativa: Livre. Sujeito à lotação.

A cantora e compositora Vanessa da Mata apresenta o último show de sua turnê baseada no repertório de Antônio Carlos Jobim (1927-1994) nesta sexta-feira, no Guairão.

Mais de um semestre depois da estreia do projeto Nívea Viva Tom Jobim, em abril, a artista de Mato Grosso brinca que chega ao fim do itinerário apresentando o audacioso show "sem tanto susto".

"O show não permite muito experimentalismo, já que tem cordas, como se fosse uma mini-orquestra. As notas, os arranjos, tudo tem de ser extremamente obedecido", conta Vanessa, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo. "O show está muito mais maduro", diz.

O projeto, que inclui o CD Vanessa da Mata Canta Tom Jobim, foi o mais longo trabalho da cantora e compositora apenas como intérprete.

"É impressionante o aprendizado que tivemos com o Tom", conta Vanessa. "Sair do meu repertório e ir para um lugar diferente é reconfortante, fresco, tem muitos sabores diferentes. Isso acrescenta muito", explica.

Acompanhada por Stephane SanJuan (bateria), Alberto Continentino (contrabaixo), Dustan Galas (sintetizador), Danilo Andrade (teclados), Guilherme Monteiro (guitarra e violão), e Gustavo Ruiz (guitarra), Vanessa interpreta algumas das músicas mais conhecidas do cancioneiro do maestro – desde clássicos do fim dos anos 1950, como "Desafinado", "Samba de Uma Nota Só", ambas parcerias com Newton Mendonça, e "Eu Sei Que Vou Te Amar, com Vinicius de Moraes, até "Piano na Mangueira", parceria com Chico Buarque de 1991.

O repertório foi montado com curadoria de Monique Gardenberg – um processo "dolorido e ao mesmo tempo saboroso" por reduzir uma obra tão vasta, de acordo com a cantora. Os arranjos são assinados por Eumir Deodato e Kassin, produtor musical do projeto.

"Tom Jobim é um dos compositores mais regravados e executados do mundo. Todo mundo já fez quase tudo, desde new bossas, lounge bossas, às bossas mais clássicas", explica Vanessa. "Queria que tivesse nossa cara e identidade, mas sem forçar uma modernidade", diz.

Um mergulho desta intensidade na obra de Tom Jobim, de acordo com a cantora, deve se refletir em seus trabalhos futuros. Não vai ser o caso do próximo álbum de Vanessa, que já está quase finalizado desde o fim de 2012, mas que aguarda o término do projeto Viva Tom Jobim. O disco, produzido por Kassin e Liminha, deve sair em março de 2014. "É um retorno para a minha carreira autoral. É um disco forte, com poesia, cheio de ritmo", adianta Vanessa. "É isso que posso dizer por enquanto."

Livro

Nesta quinta-feira, às 19h30, Vanessa da Mata participa de uma sessão de autógrafos do romance A Filha das Flores, sua estreia como escritora, na Livrarias Curitiba do Shopping Estação. Apesar de identificar preconceitos da crítica com cantores que se arriscam como escritores, Vanessa comemora a recepção que o romance está tendo. "Tenho tido elogios de pessoas sérias que para mim são fundamentais", conta. "Foi muito mais difícil entrar nessa ‘turma’ da literatura que na da música. Foi um trabalho que achei mais solto, apesar de suas técnicas. Fui percebendo estas técnicas sozinha."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]