Bate-papos
Confira destaques da programação paralela
- No espaço Café Literário Boca Maldita, os autores participarão de bate-papos com os leitores, mediados por jornalistas da Gazeta do Povo.
- No sábado (29), o editor do Caderno G Paulo Camargo conversa com Carlos Heitor Cony às 10h; Nelton Friedrich, da Itaipu, dialoga com o teólogo Leonardo Boff às 11h; e o jornalista Irinêo Netto faz a mediação do papo com Moacyr Scliar às 15h.
- No domingo, a conversa será com Nelson Vieira às 11h, mediada pelo repórter Mauri König, e o jornalista Marcio Renato dos Santos fala com Antônio Cícero às 15h.
A escolha é variada: entre os 328 eventos que acontecem na Bienal do Livro de Curitiba até 4 de setembro, 118 tomam conta deste fim de semana. No cardápio literário, os destaques são as mesas-redondas que acontecem todos os dias às 19h30 no Auditório Paulo Leminski.
No sábado (29), Carlos Heitor Cony, Moacyr Scliar e Nelson Vieira discutem os rumos do romance no século 21. O gênero criado por Miguel de Cervantes com O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha no século 17 e consagrado no século 19 por Honoré de Balzac é tido por muitos como morto. A mesa-redonda, sob o título O Romance Morreu, Viva o Romance, pretende abordar essa questão e as possibilidades de reinvenção e experimentações.
Cony e Scliar, ambos integrantes da Academia Brasileira de Letras (ABL), ainda poderão agregar à discussão, informações sobre sua própria experiência ao escrever romances.
Natural do Rio Grande do Sul, Scliar publicou mais de 70 livros entre crônicas, contos, ensaios, literatura infanto-juvenil e, claro, romances, como A Majestade do Xingu (1997) e A Mulher que Escreveu a Bíblia (1999).
Cony é carioca e há 51 anos escreve romances, tendo iniciado com O Ventre (1958). Ele também escreve crônicas e as publica na Gazeta do Povo e em outros jornais do país.
A discussão de sábado pode também tomar um rumo diferente com a presença do estudioso americano, Nelson H. Vieira. Professor da Universidade de Brown, ele é especialista em literatura brasileira, com ênfase no escritor curitibano Dalton Trevisan, de Macho Não Ganha Flor. A vinda de Vieira foi a maneira que a Bienal encontrou para homenagear Trevisan, cuja obra será abordada na mesa-redonda.
No dia 30 de agosto, também moderada por Santos, haverá a mesa Verso, Reverso, Transverso: Ainda Se Ouve o Eco Poético" que traz à Bienal os poetas cariocas Antônio Cícero, Ivan Junqueira, e Antônio Carlos Secchin. Os três fazem parte de diferentes gerações e vão discutir o universo da poesia.
Antônio Cícero lança livros de poesia desde 1995, mas sua carreira se iniciou no anos 80, quando escrevia letras das canções de sua irmã Marina Lima e de outros intérpretes da MPB.
Junqueira é integrante da ABL e, além da poesia, produz ensaios. Seu último livro é Poesia Reunida, de 2005. Secchin também é acadêmico e, além da poesia, destacou-se pela produção de um livro sobre sebos de várias capitais do país, Guia de Sebos (2003).
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Serviço
1ª Bienal do Livro de Curitiba. Expo Unimed Curitiba Universidade Positivo (R. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 Campo Comprido).
De hoje até 4 de setembro, das 9 às 21h30. Ingresso: R$ 2 e R$ 1 (meia).
Idosos e crianças têm entrada gratuita.
Escolas e grupos poderão se inscrever para visitação. Informações com Cristiane Scheffer, pelo telefone (41) 3340-4349 ou pelo e-mail agendabienal@agenciaesfera.com.br ou no site www.bienaldolivrocuritiba.com.br.
O ingresso dá acesso a todo o complexo do evento, com 8,5 mil metros quadrados.
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