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Um dos 16 jarros da obras "Colored Vases" (vasos coloridos), do artista e ativista político chinês Ai Weiwei, foi quebrado após ser atirado no chão por um visitante do Pérez Art Museum, em Miami, no último domingo. Maximo Caminero, 51, nascido na República Dominicana, foi detido e indiciado no domingo por conduta criminosa após estilhaçar o vaso avaliado em US$ 1 milhão (R$ 2,39 milhões) -imitando a sequência fotográfica exposta junto com a obra, na qual o artista deixa cair um deles. "Eu vi como uma provocação de Weiwei para se juntar a ele num ato de protesto", disse Caminero, que é pintor e afirma ter atuado em protesto ao fato de o museu, aberto em dezembro, só exibir arte internacional. Os vasos, em pintura brilhante feita por Weiwei, têm cerca de 2.000 anos e datam do período da dinastia Han, na China. A obra faz parte da exposição temporária chamada "According To What?" (de acordo com o quê?).

Weiwei atrai há anos atenção internacional por criticar o governo chinês e costuma sofrer retaliações por isso. Em entrevista ao jornal "The New York Times", o artista disse que "o argumento [de Caminero] não justifica o ato". "Se ele realmente tinha um ponto, ele deveria ter feito de outra forma, porque isso vai lhe trazer problemas por destruir uma propriedade que não é dele". Weiwei disse não ter ideia se o vaso poderia ser consertado ou se a perda poderia ser recuperada pelo seguro. "Estou ok com um trabalho ser destruído. Um trabalho é um trabalho. É uma coisa física. O que podemos fazer? Já acabou", disse.

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