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As últimas secas nos estados do Sul e na Amazônia, as enchentes em São Paulo e no Rio de Janeiro, a redução da produtividade do solo. Todos esses problemas estão relacionados diretamente à forma como o homem usa a natureza. E são indicativos da perda de biodiversidade – conjunto de animais, plantas e microorganismos vivos que coabitam no mesmo ambiente, responsáveis pelo equilíbrio ecológico. A ameaça do desabastecimento mundial, por exemplo, está relacionada diretamente à preservação do meio ambiente. Sem floresta – sem nascente – sem água. Além disso, a extinção de algumas espécies sequer catalogadas é uma ameaça de perda de definitiva de alguns extratos e princípios ativos que poderiam ser usados em remédios.

Um dos pontos mais importantes que será discutido na COP8 é o que será feito para reduzir a perda de biodiversidade até 2010. A meta brasileira é que 30% dos produtos tirados na natureza sejam fruto de desenvolvimento sustentável. Isso significa, por exemplo, que o mercado da madeira certificada – que tem selo de origem, mostrando que vem de áreas de plantio ou de manejo ecológico e não de desmatamento predatório – vai crescer até porque haverá cobrança dos governos e dos consumidores para isso.

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