Lançamento
Celso Coppio 40 anos
Galeria Celso Coppio (Av. Cândido Hartmann, 111, Bigorrilho), (41) 3222-5288. Quinta-feira (30), às 19h30. Entrada franca. O livro estará à venda no local por R$ 150.
O artista plástico Celso Coppio foi um menino prodígio: aos 14 anos, levado por uma tia que percebeu seu talento para a arte, ingressou na área como escultor terracota, tendo aulas com o professor Sakai de Embú, em São Paulo, onde nasceu. Mas o seu despertar foi muito antes: com seis anos de idade, mais ou menos, costumava deixar a mãe de cabelo em pé quando assaltava o estojo de maquiagem para pegar o lápis de sobrancelha e desenhar no pacote de pão. Não podia dar em outra: amanhã, Coppio lança, em sua galeria, um livro que comemora os seus 40 anos de carreira.
A obra Celso Coppio 40 anos, lançada pela Universidade Livre da Cultura (Unicultura), traz textos sobre a trajetória do artista, além de poesias de seu próprio punho, textos críticos, como de Maria Cecília Noronha, e um apanhado dos principais trabalhos cerca de 80. Parte da renda arrecadada com a venda dos livros será doada para o Instituto TMO Transplante de Medula Óssea, e para o projeto Outubro Rosa.
O projeto, segundo o artista, começou a ser pensado em 2009 por ele e por Ricardo Trento, diretor-executivo da Unicultura. "Estamos lidando com isso há cinco anos. É a concretização de um sonho", diz Coppio.
Depois de aprender escultura, o artista rapidamente migrou para a pintura (teve como mestre o espanhol Salvador Rodrigues Junior). "Com oito, nove anos de idade, eu comecei a ganhar caixas de lápis de cor e fazia retratos da família toda", recorda o pintor, que também gostava de registrar os rostos dos compositores Franz Liszt, Beethoven e Brahms: os pais o levavam pequeno aos concertos matinais de domingo, no Theatro Municipal. "A arte engloba tudo", acredita.
Essa premissa o levou a um caminho pelo qual ficou conhecido: gosta de homenagear os países pelos quais passa, e costuma pintar in loco. Já homenageou a Índia, a Itália e o Barroco brasileiro. "Sou sagitariano, adoro viajar. Elas servem de subsídio pro meu trabalho", relata Coppio, que ainda não sabe o tema de sua próxima mostra. "É uma incógnita."
Curitiba
Convidado por uma prima para passar umas semanas de férias, Coppio acabou se apaixonando pela capital paranaense, onde está radicado desde 1978, depois de realizar uma primeira exposição, na galeria Eucatexpo, de Nini Barontini. O sucesso foi tanto que ele resolveu buscar as malas em São Paulo e ficar de vez. "E quando eu me mudei, perguntavam: o que você vai fazer com aquele povo frio e com aquela cidade fria?".
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