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Ronney Luis é amigo de Alberto há 15 anos. Com o "Big Brother 7" no ar, ele tem precisado se explicar toda vez que é "descoberto" na faculdade. "Como você pode ser amigo dele?" é o que mais lhe perguntam.

— O Alberto da TV é diferente do que eu conheço. Aqui fora ele é extrovertido e de fácil convívio. Quem o conhece sabe que aquele não é o Beto do dia-a-dia — garante Ronney.

A explicação para a metamorfose, de caipira simpático a um dos maiores vilões da TV, disputando até o posto com os malvados da ficção, está nos rumos do jogo.

— Ele foi perdendo espaço e percebeu que só continuaria no programa se jogasse pesado — acredita Ronney.

Quem conhece Alberto ainda há mais tempo também tem estranhado seu comportamento no "BBB". O sujeito batalhador, que viajou sozinho para os EUA e nunca perdeu a cabeça por causa de jogo, não é o mesmo que aparece na TV. É o que garante seu amigo de infância José Pires:

— Ele pisou na bola e se aliou às pessoas erradas. Acho que o Beto nunca viu um "Big Brother". Ele não sabe que nenhum jogador ganhou?

José Carlos culpa também o namoro com Bruna pelo mau desempenho de Caubói durante o programa. Mas exalta sua experiência de vida como arma para que ainda siga longe na disputa:

— Nunca imaginei que ele ganharia. Beto é chato com as coisas dele e poderia criar problema com isso. Mas jamais pensei que pudesse virar o vilão. As sobrinhas dele estão sofrendo na escola.

Apesar de ser amigo de Alemão, o médico Rogério, o grande vilão do "Big Brother 5", elogia Alberto por sua estratégia, mas nega que se identifique com ele:

— Ele é que deve se identificar comigo. Fui o primeiro a admitir que jogava. Mas ele tem o mérito de sobressair no meio de pessoas inteligentes. No meu programa, só tinha coitadinho.

Paulo André, companheiro de Rogério nas armações da quinta edição, reconhece a inteligência de Alberto:

— Ele joga no ar suas vontades e é bobo quem acaba fazendo o que ele quer. Mas foi muito ajudado pela sorte.

Na hora de justificar seu voto no último domingo, Alberto disse ser dolorido indicar alguém no grupo porque só restaram amigos. Mas, até então, sua postura com Alemão na casa não estava sendo nada amigável.

Alberto prometeu não indicar Alemão e, durante a prova do líder, convenceu o rival de que ele não seria emparedado. Só que Caubói deu seu voto de minerva para decidir entre Diego e Aírton.

Alberto prometeu também conversar com quem iria indicar, caso fosse líder. Sua intenção era que a pessoa pudesse conversar com a casa e escolhesse com quem queria disputar o paredão. Mas ninguém o viu falando com Fani antes de indicá-la.

Caubói sempre criticou os vértices do triângulo por estar se protegendo um ao outro. Com Aírton e Bruna, ele acabou formando um novo triângulo, em que todos se protegem.

Quando começou sua caçada ao triângulo, principalmente a Siri, nas primeiras semanas de jogo, o caubói alegou estar se defendendo. Com isso, conseguiu a adesão dos outros moradores da casa, ou seja, de mais oito jogadores. Parecia mais ataque que defesa.

Foi só Siri deixar a casa para, minutos depois, Alberto já começar a criticar a postura de Flávia para os outros companheiros do jogo. Mas ela não tinha feito nada contra ele.

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