Apesar de Kimmy Schmidt apresentar traços de uma manic pixie dream girl, aquela personagem que existe para restaurar a felicidade do personagem masculino, Kimmy é protagonista de sua história, e não recebeu o título de “inquebrável” (unbreakable) à toa. Sua atitude constantemente positiva faz parte de sua personalidade e pode até beneficiar outros, mas esconde vestígios de um transtorno de estresse pós-traumático, que o roteiro consegue explorar de forma surpreendentemente divertida. O seriado também aproveita para fazer algumas críticas sociais, como o momento em que Titus, que é negro, percebe que é mais bem tratado nas ruas de Nova York quando está caracterizado de lobisomem.
Uma surpresa decepcionante é a promotora do caso contra o fundador do culto, personagem interpretada por Tina Fey de forma pouco inspirada (ou será que ela não quis roubar a cena de ninguém?). Mais empolgante é a participação de Jon Hamm, o Don Draper de Mad Men, interpretando um absurdamente carismático reverendo Wayne. Independentemente do clima, Unbreakable Kimmy Schmidt é uma comédia que merece as cinco horas investidas em frente à tevê para devorá-la do início ao fim . Depois dessa maratona, será impossível tirar o vídeo da canção “Pinot Noir”, de Titus Andromedon, da cabeça. (LS)
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